Esta é a palavra de ordem das crianças de Cabo Verde, cujo sucesso está em orientá-las nas suas escolhas. Palavras de Joany Bentes, durante o congresso infantil organizado pela Igreja Assembleia de Deus e Ivoty, nos dias 20 e 21 de Fevereiro, sob o lema crescendo com Jesus, tendo por base o que vem registado no livro de Lucas, capítulo 2, versículo 52: “E crescia Jesus em sabedoria, e em graça para com Deus e os homens”.
O congresso foi dirigido por Joany Bentes, Tia Jó e Cia, que veio do Brasil para esta missão concreta. Ela que é pedagoga, missionária, evangelista e conferencista, com largos anos de experiência em trabalhos com a infância, deixou para as crianças de Cabo Verde esta palavra de ordem: “o mundo não pode roubar a minha infância”.
Num momento em que a violência sexual contra crianças é noticiada quase todos os dias no nosso país; em que crianças estão a desaparecer sem deixar qualquer rastos; em que as drogas circulam tranquilamente no meio da sociedade, uma palavra desta deve ser objecto de divulgação por todo o país.
Porque cabe aos adultos, às instituições, às famílias, às Igrejas, o papel de orientar a crianças nas suas escolhas. Lá atrás, o livro de Provérbios, no seu capítulo 22, versículo 6, havia alertado neste sentido: “Ensina a criança no Caminho em que deve andar, e mesmo quando for idoso não se desviará dele”.
Todas as crianças querem ser pessoas de bem. Quando tal não se verificar, é certo que durante o processo de socialização algo terá acontecido de forma adversa, errada, provocando alterações no comportamento da criança e assim na formatação da sua personalidade, do seu carácter.
Certo dia, o Apóstolo Paulo, ao escrever pela primeira vez aos Coríntios, disse, no capítulo 6, versículo 12: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm”.
Aqui está uma declaração e uma chamada de atenção de um dos maiores seguidores de Cristo de todos os tempos. Há que saber, de facto, escolher.
A mensagem deixada por Joany Bentes durante o congresso infantil espelha bem a necessidade cada vez mais crescente de as famílias, as igrejas e a sociedade em geral trabalhar para que ninguém roube as nossas crianças. Para que ninguém roube a infância das nossas crianças. E isto exige luta. Muita luta. Onde as escolhas desempenham um papel crucial no sucesso ou insucesso da batalha.
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