É um culto de comunhão e união. Aconteceu hoje na Igreja Assembleia de Deus, em Safende, Praia, e juntou pastores e fiéis das congregações de Fazenda, São Pedro, Assomada, Tarrafal e Boa Vista.
Santiago Magazine testemunhou o momento. A palavra-chave utilizada no culto encontra-se no livro de Salmos 133, que diz o seguinte: “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre”.
Do que se pregou e dos testemunhos deixados, este diário digital registou que as pessoas precisam de libertação, o discurso mais forte do evangelho e das Igrejas Cristãs de todos os tempos. Libertação esta que só a união pode operar, por meio de Deus.
Com efeito, num mundo marcado pela desunião, onde a palavra de ordem passou a ser competição e competitividade, em que o discurso à volta do sucesso material é cada dia mais obsessivo e violento, as Igrejas desempenham um papel imprescindível na formação pessoal e social das pessoas.
A competição e a competitividade tornaram-se simultaneamente cara e coroa neste jogo do poder de que se encontra enfermo o mundo moderno. Um jogo duro, implacável, em que a taça está reservada àquele que melhor consegue aniquilar o outro para passar à frente.
A prosperidade material é bom, mas ela não é, e jamais será sinônimo de felicidade e realização das sociedades, estacionando-se, não raras vezes, a largas distâncias daquilo que é mais importante. Porque, a via para atingir a prosperidade, seja ela material, espiritual ou outra, não é, e nunca será pela aniquilação do outro, pelos atalhos da infâmia, da mentira ou da hipocrisia.
A sociedade moderna precisa de Deus como nunca. O mundo das novas tecnologias, da globalização, precisa ser peneirado, escrutinado, para que as escolhas individuais e sociais sejam assertivas e conscientes. Porque tudo parte das escolhas! E quem não souber escolher, pode ser surpreendido pelos atalhos das ofertas circunstanciais e pelo precipício das falsidades que as novas tecnologias disponibilizam a todos gratuitamente.
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