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Greve dos vigilantes. Sindicato acusa Governo de inércia
Sociedade

Greve dos vigilantes. Sindicato acusa Governo de inércia

O presidente do Sindicato Nacional dos Agentes de Segurança Pública e Privada, Serviços, Agricultura, Comércio e Pesca (SINTSEL), Manuel Barros, acusou hoje o Governo de nada fazer no sentido de garantir que as empresas de segurança privada cumpram as suas obrigações para com os seus trabalhadores.

Barros fez estas declarações à margem da manifestação feita hoje na cidade da Praia no âmbito da greve de três dias, convocada com a justificativa de incumprimento do Acordo Colectivo de Trabalho e a respectiva grelha salarial pelas empresas de segurança privada.

“Nós culpamos o próprio Governo porque está incluído nesta luta também. Este documento foi assinado no Ministério das Finanças, portanto o Governo deve fazer com que as empresas cumpram com as suas obrigações. Não podemos aceitar que esta situação continue”, disse.

Manuel Barros declarou ainda que, ninguém está acima da lei, “nem o próprio Presidente da República”.

“As empresas não podem continuar a manter braço de ferro e a não cumprir. Apelamos ao Governo que tome medidas com as empresas de segurança privada”, frisou.

Relativamente à participação dos vigilantes, pouco mais de 35, na manifestação, este sindicalista mostrou-se descontente com o número de participantes, mas disse que, mesmo assim, o SINTSEL irá continuar com esta luta.  
 
 
 
 

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