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Fugitivo por crimes de assassinato em Cabo Verde é detido nos Estados Unidos por fraude de passaporte
Sociedade

Fugitivo por crimes de assassinato em Cabo Verde é detido nos Estados Unidos por fraude de passaporte

O fugitivo suspeito de ser co-autor material do assassinato da jovem salense Zenira Gomes, em 2021, na cidade da Praia, assim como do cambista Branco, em 2014, também na capital cabo-verdiana, Johnny Barros Brandão, foi detido nos EUA por supostamente mentir para obter um passaporte substituto em Dakar, para onde terá fugido, após o primeiro ter sido confiscado na sequência destas acusações de assassinato.

Johnny Barros Brandão, de 40 anos, terá dito em um formulário de inscrição na Embaixada dos EUA em Dakar, Senegal, que havia perdido seu passaporte durante um jantar no Natal de 2022, de acordo com o Gabinete do Procurador dos EUA para o Distrito de Massachusetts.

Entretanto, o site NBC10 BOSTON avança que Brandão terá mentido, uma vez que este teve seus passaportes americanos e cabo-verdianos confiscado quando foi libertado da prisão preventiva pelo Tribunal da Comarca da Praia, com a justificação de falhas processuais. Este sumiu do mapa dias depois. 

Em Cabo Verde, Brandão é acusado de ser um dos assassinos do cambista conhecido por Branco, em março de 2014, e da jovem Zenira Gomes, em agosto de 2021. Curiosamente, nestes dois casos os corpos foram descartados no mesmo local: Ribeira Laranjo.

O suspeito, avançou o mesmo portal, entrou nos Estados Unidos em 30 de dezembro com o passaporte substituto e registros de viagem onde seu nome estava escrito incorretamente, conforme disseram autoridades. 

Johnny Barros Brandão foi acusado de fraude de passaporte e detido em Boston na terça-feira.

Em janeiro último Santiago Magazine falou em exclusividade, via internet, com Johnny Barros Brandão. Na altura negou ter participado no caso de Zenira Gomes, acusou Gelson, taxista e também arguido no processo, de instigar a sua criminalização, “a mando de alguém que quer apoderar-se do” seu dinheiro, fez revelações bombásticas sobre o comportamento de agentes da Polícia Judiciária e denunciou inserção de falsidades na investigação.

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