A 8ª edição do Festival de Peixe, que tem como palco o largo Casa do Pescador, no município do Tarrafal de Santiago, arranca esta sexta-feira, 4, com 50 stands de alimentação, e pretende “celebrar a gastronomia local”. Amanhã, sábado, 5, há a segunda edição do Festival da Cachupa em Achada Grande Trás. Entrada livre nos dois certames.
A feira gastronómica do Tarrafal decorrerá até domingo, 6, começa às 13:00 desta sexta-feira, com animação musical e abertura dos stands de alimentação, a que se segue um vasto leque de actuação de artistas no palco, e encerra às 22:00 de domingo.
“O ponto alto [do Festival de Peixe] é celebrar a gastronomia local. O Festival de Peixe é festa dos produtos do mar, e é festa que reúne população do Tarrafal, mas, também visitantes para degustarem um bocadinho daquilo que mais nobre temos na nossa praia e no nosso mar”, descreveu o presidente da CM, José Reis.
“O nosso foco é essencialmente promover vendas, ou seja, criar oportunidades os promotores económicos/vendeiras locais tenham algum rendimento”, disse, notando que este evento gastronómico também prioriza artistas locais, como forma de dar-lhes oportunidade de expandirem os seus trabalhos.
A animação musical vai ser apenas “pano de fundo” visando mobilizar as pessoas para visitarem os stands e consumir durante os três dias do festival, que terá entrada livre. O evento, organizado pela câmara do Tarrafal, através do pelouro de Juventude, Cultura e Desporto, prevê entre sexta-feira e domingo, actuação no palco do largo Casa do Pescador de mais 40 artistas, MC’s e DJ’s de renome e locais, com destaque para MC Acondize e Bulimundo.
Esta festa da gastronomia, sobretudo de produtos do mar, segundo o chefe do executivo camarário, prevê atrair mais uma vez um grande número de pessoas de várias partes da ilha de Santiago, emigrantes e turistas durante este fim-de-semana nesse município santiaguense.
Achada Grande Trás tem cachupada
A segunda edição do “Festival da Cachupa”, que acontece este sábado, 05, em Achada Grande Trás, cidade da Praia, conta com actuação de vários artistas nacionais e degustação de pratos típicos cabo-verdianos, segundo a promotora do projecto.
Aleida Alfama, em entrevista à Inforpress, avançou que este ano aguardam uma adesão maior das pessoas, visto que na primeira edição “mão tiveram nenhum contratempo” e todos deram notas positivas ao arranque do festival.
“A primeira edição foi além do esperado, tínhamos um medo devido aos problemas da zona, mas foi além da expectativa das pessoas, todos que vieram deram nota positiva ao festival, não houve guerras, então teve uma boa adesão das pessoas”, garantiu, asseverando que o festival vai homenagear duas cozinheiras antigas da escola na zona.
O evento, que vai promover também um concurso de cachupa, tem como intuito, disse a promotora, arrecadar fundos para aquisição de materiais escolares para as crianças do bairro, visto ser uma iniciativa que se vê a ser desenvolvida principalmente em outras zonas.
“Tivemos pouca adesão na compra das camisolas no ano passado e por isso esse ano não vou apostar tanto nas camisolas e vamos entregar os materiais no mês de Setembro, por isso, vamos focar mais em conseguir os materiais e lanche para as crianças”, sublinhou.
De entre os pratos típicos, destaca-se a cachupa que vai ser vendida pelo preço de 250 escudos, moreia, carne assada e búzio.
“Apelo às pessoas que ajudem os jovens da melhor forma porque vemos muitas vezes que cadeia não é a solução, porque quando voltam ficam pior, as cadeias têm funcionado como uma escola e projectos sociais, servem para isso, para apoiar”, disse.
* Com Inforpress
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