Escolas privadas de Cabo Verde se organizam em associação
Sociedade

Escolas privadas de Cabo Verde se organizam em associação

As entidades proprietárias das escolas profissionais estão a partir de hoje organizadas na Associação Nacional de Escolas e Centros Privados de Cabo Verde (ANECPCV) cujo papel central é promover sinergias entre os mesmos e instituir-se num interlocutor e legítimo representante do sector para dialogar com o governo.

A perspetiva, segundo explicou à imprensa a presidente da ANECPCV, Ana Reis, é preparar para melhor servir dentro do sector da educação e formação profissional, assim como na qualificação dos jovens.

“Esperamos que essa associação sirva de ponte para o diálogo entre o governo e entidades privadas. Já há mas é sempre bom reforçar. Mas, também esperamos que consigamos alguns incentivos porque as instituições privadas que ministram a formação profissional não têm de momento nenhum subsídio por parte do estado. E nessa situação de pandemia é sempre bom que haja esse incentivo para evitar o fechamento das portas e infelizmente, vários jovens vão para rua, para o desemprego. E quando estão fora do sistema a situação complica ainda mais em termos sociais, sobretudo”, ressaltou.

Com a pandemia, a presidente da ANECPCV afirmou que os incentivos evitam que portas sejam fechadas e que os jovens fiquem desempregados, agravando a situação social do país.

Cerca de 10 entidades privadas das ilhas de Santiago, São Vicente e Sal fazem parte dos órgãos directivos da associação.

“Temos cerca de 15 a 20 associados e vamos agora recrutar mais membros para o efeito. O objectivo é juntarmos para ministrarmos uma associação de qualidade para que a formação profissional não possa ser uma mera opção, mas sim uma opção credível, capaz de contribuir para o desenvolvimento sustentável do país”, finalizou.
 

 
 

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