Um comunicado subscrito por um grupo de cidadãos cabo-verdianos nos EUA, chegado à redação de Santiago Magazine, afirma que as denúncias proferidas pelo advogado Amadeu Oliveira, “se verídicas, são indicativas de fragilidades graves no sistema da justiça cabo-verdiana, e consequentemente, com repercussões sérias na vida dos cabo-verdianos, seja os que estão dentro, seja nós que estamos fora do país”.
Na sequência, os emigrante cabo-verdianos radicados nos EUA, dizem entender que, sendo parceiros necessários para o desenvolvimento de Cabo Verde e para o bem-estar social, gozam de toda a legitimidade para exigir “um conjunto de medidas transparentes, que devolvam a confiança nas instituições públicas cabo-verdianas, os direitos e as garantias dos cabo-verdianos”.
“Todos nós amamos o nosso país. Com a denúncias feitas pelo Dr. Amadeu Oliveira, ficamos com sentimentos de que há uma grande falta de justiça em Cabo Verde, testemunhada por vários cabo-verdianos durante os encontros realizados aqui nos EUA, o que reforça as denúncias e as posições assumidas publicamente por este advogado e logo um profissional da justiça”, observam.
Os subscritores do comunicado são é um grupo e formado por profissionais de diferentes áreas, sua na maioria, quadros superiores e com responsabilidade sociais e ativismo social nos EUA, para quem “um sistema de justiça funcional e justa é fundamental para o bem-estar físico, psicológico e social dos cabo-verdianos”, pelo que entendem que “medidas que tragam de volta a confiança destes devem ser tomadas imediatamente, porque necessárias e imprescindíveis para a manutenção da paz social”.
O grupo, que participou nos vários encontros que Amadeu Oliveira realizou nos EUA, no mês passado, para falar daquilo a que dá o nome de “Não Justiça em Cabo Verde”, faz um apelo decisivo às autoridades cabo-verdianas, nomeadamente aos órgãos da soberania nacional, no sentido de “dinamizarem os mecanismos necessários para averiguar as denúncias oras feitas e repor um conjunto de medidas transparentes, que devolvam a confiança nas instituições públicas cabo-verdianas, os direitos e as garantias dos cabo-verdianos”.
Comentários