Cabo Verde tinha mais de 206 mil pessoas a trabalhar no final do primeiro semestre de 2019, um aumento de 5,8% face ao mesmo período de 2018, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) cabo-verdiano.
No relatório de Estatísticas do Mercado de Trabalho, relativo ao primeiro semestre de 2019 e divulgado esta quinta-feira, 27 de fevereiro, o INE confirma que o país registou naquele período uma taxa de desemprego de 10,7%, diminuindo 1,5 pontos percentuais em relação ao ano de 2018 (12,2%).
Segundo o relatório do INE, a população empregada/ocupada do país totalizou no primeiro semestre do ano passado 206.300 pessoas. Trata-se de mais 11.300 pessoas empregadas, face ao mesmo período de 2018 (195.00 pessoas), o que representa um aumento de 5,8%, a nível nacional.
No meio urbano, no mesmo período, o número de pessoas empregadas cresceu 7.607 pessoas, para um total de 151.298 trabalhadores, enquanto que no meio rural o aumento foi de 3.693 pessoas, chegando a 55.002 pessoas empregadas/ocupadas.
Reagindo à publicação do relatório, o vice-primeiro-ministro cabo-verdiano, Olavo Correia, afirmou que o país “tem feito um progresso importante”.
“A economia do país está a crescer, acima da média regional, da OCDE, e ao nível mundial, e a conjuntura económica é bastante favorável (INE)”, enfatizou o também ministro das Finanças. Na mesma mensagem, Olavo Correia afirma que estes resultados resultam “das políticas e reformas” implementadas pelo Governo e que “a tendência é positiva”.
Globalmente, para uma população estimada de 549.699 pessoas no primeiro semestre de 2019, das quais 404.977 com mais de 15 anos, o relatório divulgado hoje pelo INE concluiu que 231.142 estavam em situação ativa, 206.300 empregados, 31.120 em situação de subemprego e 24.843 no desemprego, além de 173.740 inativos.
“Temos que acelerar a dinâmica de reformas económicas para que se possa alargar os ganhos e as pessoas possam aproveitar e beneficiarem das dinâmicas e das oportunidades já criadas no mercado de trabalho. Possamos ter pessoas com uma vida digna, mas ao mesmo tempo, possamos acelerar a dinâmica de crescimento e de desenvolvimento socioeconómico cabo-verdiano”, sublinhou Olavo Correia.
Com Lusa
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