Porquê ainda os Cabo-verdianos estão obrigados a se deslocarem à Senegal para garantirem a saúde? Se assim tudo fica mais custoso e mais difícil para a grande maioria que são de baixíssimas rendas.
A qualidade e a democratização no sistema de saúde é um direito, é prioridade, é justiça, são indicadores de gestões inteligentes.
Não podemos continuar assim.…! Milhares de Cabo-verdianos se rendem todos os dias às incertezas da saúde nacional, estão nas redes sociais expondo as suas necessidades, (suplicando ajudas) por força da #pobreza que nos devasta, neste ingrato e vicioso #rio_de_milhões gastos sem retorno, e sem remorsos. Um Líder de verdade, jamais permite que um Cidadão seu desfavorecido, doente e em estado grave, dependa da solidariedade social para custear as despesas do seu tratamento, é questão da dignidade humana, isto é, muito pelo contrário, um bom Líder preocupa em criar condições de tratamento em seu país, e cria políticas sociais eficientes e verdadeiras, com princípios firmes, #asPessoas.
Milhares de Cabo-verdianos tentam deixar o país quando assunto é saúde, e muitos partem acreditando que no Senegal podem salvar as suas vidas. Por isso, estes líderes não me representam!
O Senegal obteve a sua Independência 15 anos antes de nós, mesmo que já possuíam ou não recursos nesse contexto, nota-se um interesse e esforço redobrados da parte deles em trabalhar e desenvolver esse sector a todo o custo, é uma referência internacional e o país tem cada vez mais a capacidade de intervir nos mais simples aos mais complexos casos possíveis. Atenção, que não se trata apenas do dinheiro, se fosse, estávamos bem avançados, é uma questão de atitude e uma política responsável e preocupada em responder às necessidades de saúde do seu país, do seu Povo. É uma política de saúde dos que projetam e decidem garantir a qualidade de vida aos seus cidadãos e em melhores condições, pode não ser tão bem democratizada, mas, existe.
Todos os dias perdemos vidas, que além de podiam estar entre as suas famílias, podiam estar ainda a produzir para Cabo Verde, mas, partiram por razões que já devíamos estar bem preparados, dotados de condições e competências para intervir e resolver, infelizmente não há uma aposta com pertença e comprometida nesse sector em Cabo Verde. Não faz sentido, saber que temos recursos humanos, aptos e disponíveis a formar, a especializar e a adquirir técnicas para fazer crescer o nível da qualidade de saúde nacional, além dos que já se especializaram, e enfrentam uma enorme carência, (falta) de instrumentos, materiais e espaços em boas condições de trabalho.
O sector de saúde nacional carece de um plano, hábil e assertivo, as instituições hospitalares, requerem um estatuto especial entre os investimentos sectoriais. Quando falo de um estatuto especial ao sector de saúde, estou a referir a uma grande maratona de investimentos comprometida, até alcançarmos um nível e com garantia, e não submetermos mais às dificuldades de termos que sair do país, como é habitual infelizmente. É preciso investir fortemente nas pessoas, numa política de estímulo à produção de conhecimento nessa matéria, é preciso apostar nos equipamentos necessários, nas estruturas físicas e logísticas, com ambição e inteligência, com o sector de saúde não se brinca. A capacidade de resposta à saúde de um país é a sua melhor referência do progresso, e é suportada por um estado futurista e precavido, que acima de tudo ama o seu Povo.
🌷 Acredito num novo Sol
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