10 motivos pelos quais CARLOS VEIGA não pode ser Presidente da República
Ponto de Vista

10 motivos pelos quais CARLOS VEIGA não pode ser Presidente da República

Caros concidadãos, esses dados devem ser analisados e assimilados. Pois, não podemos correr o risco de; por ignorância colocarmos o nosso País mais uma vez em risco.

De vez em quando, dou uma revisada nos meus livrinhos velhos. Hoje, peguei o livrinho “A CORTINA DO MILHÕES”, escrito por ARMINDO FERREIRA no final do ano 2000 (todos, senão muitos, sabem qual assunto é esboçado no livro). No meio do livro encontrei uma cópia de com 10 (dez) motivos pelos quais Carlos Veiga não podia ser mais primeiro-ministro em 2011, motivos também, pelos quais não pode ser presidente da república agora em 2021 [quando fiz esta cópia não tive o cuidado de anotar o nome do autor, por isso não aparece o nome do autor desses dez itens que vou citar aqui]. Motivos quais vou reproduzir aqui:

CARLOS VEIGA NÃO PODE SER PRESIDENTE DA REPÚBLICA:  PORQUE...

1. CARLOS VEIGA nunca foi pessoa nem político coerente;

2. DE AGENTE ADMINISTRATIVO COLONIAL em Angola passou a Diretor do saneamento da Administração Pública durante o processo de transição para a independência Nacional. De ativista do PAICG a colaborador do Comandante Pedro Pires enquanto chefe do primeiro governo de Cabo Verde valeu-se como um dos principais mentores da lei da Reforma Agrária. Revirada a casaca, tornou-se democrata e primeiro ministro estratega dum movimento hegemónico e intolerante;

3.  A SUA GOVERNAÇÃO nos anos noventa foi recheada de escândalos financeiros e económicos lesivos a Cabo Verde, ao seu bom nome e aos superiores interesses do Povo, culminando da maneira como se sabe: cansado [...se na altura, quanto mais agora...], nervoso e incapaz, nomeou um primeiro ministro substituto, desrespeitando as leis, as instituições e o próprio presidente da República;

4. FARTOU-SE DE ARVORAR em competente, transparente, cumpridor e moralizador da nação enquanto acontecia as maiores fraudes de toda a ordem [tal como aconteçam de 2016 a esta parte], os maiores desvios de dinheiros públicos, as maiores injustiças públicas, a maior investida do crime organizado, a mais vergonhosa profanação do sagrado, a maior calamidade pública dos últimos tempos “ a cólera”, tudo isso em dois distintos mandatos;

5. NÃO CONSEGUIU evitar a instabilidade governativa sendo ele próprio o gérmen da inconstância que atingiu o MPD, a sua bancada parlamentar, o governo, tendo o movimento ventoinha cindido em dois grupos, o PRD e o PCD de onde surgiram as mais virulentas críticas e as piores denúncias jamais feitas a um chefe político em Cabo Verde (ver textos do correio quinze);

6. NÃO CONSEGUIU moderar o sistema político dado a arrogância  com que usou o poder, que o tornou teimoso, conflituoso e interventor, primeiro na comunicação social perseguindo jornalistas, segundo nos tribunais onde dava ordens calcando a sua independência, terceiro na caça  e julgamento de sindicalistas, provando que podia apitar e jogar ao mesmo tempo;

7. NÃO CONSEGUIU representar com dignidade a República de Cabo Verde por fracassar nas políticas interna e externa de Cabo Verde, por via disso, não pôde criar outras pontes e alianças sólidas com países amigos e nem tão pouco aproveitou da melhor forma as que existiam desde a independência a ponto de algumas organizações acreditadas e alguns países doadores desejarem abandonar o país;

8. NÃO CONSEGUIU, nem delinear nem aplicar políticas públicas consistentes em programas de luta contra a pobreza, contra a degradação do ambiente, contra a exclusão social, contra a delinquência juvenil, nem tão pouco tinha uma visão do mercado de trabalho que propunha e formação profissional como chave para o emprego e o auto emprego. Antes pelo contrário, liquidou tudo o que era infraestrutura de acolhimento e de formação profissional e cívica dos jovens;

9.  NÃO CONSEGUIU, apesar dos avultados recursos externos conseguidos, apesar dos recursos das privatizações relâmpago, apesar de crer que o seu governo tinha construído uma economia e um crescimento robusto, apesar de tudo isso, não pôde pagar salários aos servidores do estado a tempo, não pode transferir dinheiro para as embaixadas, não pode transferir dinheiro para pagar as bolsas de estudo, não tinha reservas [...também agora não há] para garantir importações e por via disso, em 2000 o país  estava à beira da rotura total e sem moral político para negociar com os credores e os doadores;

10. NÃO CONSEGUIU conceber nem erigir nenhuma infraestrutura de vulto [também não acontece agora] que viabilizasse o desenvolvimento sustentado em domínios como a educação e a formação, a saúde, os transportes e a agricultura POR FALTA DE VISÃO, DE MORAL POLÍTICO E DE CREDIBILIDADE!!!!

Caros concidadãos, esses dados devem ser analisados e assimilados. Pois, não podemos correr o risco de; por ignorância colocarmos o nosso País mais uma vez em risco.

Artigo original publicado pelo autor no facebook

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