Política

Ulisses Correia e Silva defendeu esta sexta-feira que a Praia deve ter lideranças que possam criar a capacidade de fazer participar, que intervenham com regras, mas também com abertura do município para que os cidadãos se sintam, de facto, representados.

Reagindo, Francisco Carvalho disse que a liderança que o município da Praia quer já foi escolhido nas urnas, completando que na democracia a urna é para ser respeitada, uma vez que ela manifesta a vontade da população.

“Mas nós estamos tranquilos porque o mandato tem a duração de quatro anos. Estamos em paz, serenos, com segurança e certeza de que este mandato será memorável e inesquecível”, frisou.

Francisco Carvalho realçou que a sua equipa está a tomar “medidas de fundo e estruturantes”, que podem não aparecer de forma rápida, mas que já estão em curso.

“Basta vermos que fomos nós quem inauguramos uma nova fase de valorização da transparência, é uma marca que não pode apagar. Somos nós quem chegamos à frente e dissemos que a transparência é uma questão central que deve estar presente. Somos nós quem criamos a unidade central de aquisições, em que todas as compras da câmara vão ser agora feitas numa única unidade, somos nós quem criamos a caixa única, neste momento não se faz o pagamento na câmara em vários lugares, mas sim num único lugar”, exemplificou.

Neste momento, informou, há entidades públicas e privadas que estão a dirigir à câmara e oferecer para ajudar porque querem fazer parte deste “movimento de fundo de transformação de Praia”.

“Estamos definitivamente perante uma nova câmara municipal que já está a atrair pessoas e investimentos. Temos um investimento na localidade de Palha Sê, que é um conjunto de habitação, uma coisa extraordinária. Ainda não o lançamos, mas vamos fazê-lo já. Esta fase é nova”, continuou.

Numa fase seguinte, ressaltou Francisco Carvalho, a Câmara Municipal da Praia vai apelar às pessoas para que se juntem por forma a se construir o colectivo, para logo de seguida criar o Conselho Consultivo no município da Praia com o objectivo de congregar pessoas.

“Vamos lançar novas formas de participação, através de audição pública. O timing é importante neste processo, primeiro tínhamos de mostrar transparência, um valor maior, e penetrar na comunidade, apoiar os pequenos empresários com aqueles descontos todos que fizemos. Já demos um sinal e agora vamos pedir para que façamos uma Praia colectiva, altruísta, onde as pessoas ajudam na construção de uma Praia de sonho”, finalizou.