A lusofonia é um abraço às diversidades,com os ritmos da Morna, Tabanka, Funana,Fado, Samba, o exotismo dos países asiáticos, Semba e mais ritmos africanos… Ela é mais que uma tentativa de reaproximação dos nove países espalhados, pela África, Europa, Ásia, America do Sul que praticam e difundem a lingua portuguesa que aproximando-se, de verdade, podem criar um mercado de milhões de pessoas com potencialidades em areas diversas, com culturas de resultados consolidados. O factor e sinergia principal da comunidade neste século incerto de XXI devia inclinar-se para a prioridade geoestratégica de ganhos socioeconómicos…
O acordo sobre a Mobilidade entre os Estados-Membros da CPLP foi aprovada em Luanda, no dia 16 de Julho de 2021 e entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 2022 e deveria ser um Acordo-quadro que estabelece a base legal sobre a qual devia-se construir uma maior mobilidade e circulação no espaço CPLP…segundo informações, até 31 de dezembro de 2021, deram entrada no Secretariado Executivo da CPLP, os instrumentos de “ratificação” de: Cabo Verde, São Tomé e Principe, Portugal e Guiné-Bissau e em Janeiro do corrente ano o de Moçambique deu entrada.
Em 1 de Fevereiro A Semana online notificou que:”…Os empresarios cabo-verdianos terão “tratamento diferenciado”, para que haja um processo rápido na obtenção de vistos para Portugel e outros países do espaço “Schengen”, garantiu o presidente da Camara de Comercio de Sotavento (CSS) …”(sic)
Não se compreende e mais ainda não se aceita que em tal contexto haja ainda problemas de vistos de entrada em Portugal para Empresarios, Desportistas, Estudantes…cabo-verdianos, quando Cabo Verde dispensa vistos de entrada no territorio nacional, a toda a Europa, sem exigir reciprocidade e acordos firmados são para ser cumpridos.
Mas numa breve analise ao cadastro perfil da CPLP (Comunidade dos Países da Lingua Oficial Portuguesa, não há duvida alguma que entre seus membros existe o sub aproveitamento em termos de trocas económicas o que descaracteriza a importancia que deveria ter a Comunidade, no concerto das nações, um grupo linguistico detentor da quarta ou quinta lingua mais falada do mundo (a sengunda posição, por causa da China) reunindo varios povos e nove nações espalhados em vários continentes…
Mas a realidade é que para o comum dos cabo-verdianos o peso simbólico e cultural da “lusofonia” é controverso e não suscita paixões, o povo das ilhas utiliza e fala no quotidiano da sua vida a lingua materna. A constituição da nação cabo-verdiana antecedeu a emancipação politica formalizada a 5 de Julho de 1975… Atenção longe de nós a ideia de trazer ou veicular uma visão unilateralista de actor global descontraido e autonomo. Não podemos ignorar a nossa pertença ao tropicalismo-africanidade e europeista…este pequeno pais ilhas é o que se pode chamar de nação portadora de uma cultura “universalista”…
Aqui nestas bandas, assumimos, a lusofonia com um campo cultural, intercontinental que deveria ser de cooperação entre povos de varias culturas heterogenea que apagou as cicatrizes colonialistas, onde infelizmente, ainda, não se consegue identificar um pais matriz, federador de ideias aspirando unir simbolicamente todos os membros do clube em uma comunidade capaz de transformar as potencialidades dos nove paises em uma comunidade de trocas e de facilitação de circulação de bens e pessoas…Cerca de 240 milhões de cidadãos, um mercado por excelencia ainda em “stand by”
Quando se celebrou o dia da”lusofonia”, festejou-se a deversidade de toda a comunidade espalhada em todos os continentes…O dia da celebração devia ser também da união e solidariedade para se poder fazer do portugues, uma lingua única, capaz de fluir como as águas do Mar Atlantico, do Tejo, do Minho, do Amazona, do Zambeze, do Kwanza,etc. e ao mesmo tempo ser firmes embora flexivel, com vontade politica de cumprir sem reservas, acordos e tratados, por todos os membros…
A lusofonia é um abraço às diversidades,com os ritmos da Morna, Tabanka, Funana,Fado, Samba, o exotismo dos países asiáticos, Semba e mais ritmos africanos… Ela é mais que uma tentativa de reaproximação dos nove países espalhados, pela África, Europa, Ásia, America do Sul que praticam e difundem a lingua portuguesa que aproximando-se, de verdade, podem criar um mercado de milhões de pessoas com potencialidades em areas diversas, com culturas de resultados consolidados. O factor e sinergia principal da comunidade neste século incerto de XXI devia inclinar-se para a prioridade geoestratégica de ganhos socioeconómicos…
José Valdemiro Lopes
524 77 26
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