O Governo de Cabo Verde acaba de dar um aval à Sociedade Cabo-Verdiana de Sabões (SCS) para que esta contraia um de empréstimo bancário junto do Banco Comercial do Atlântico (BCA).
Segundo o Boletim Oficial de 29 de Março, o governo justifica a operação com a situação financeira “muito fragilizada” nos últimos anos, devido ao impacto da nova conjuntura económica do país, decorrente da pandemia COVID-19.
Tal conjuntura, acrescenta, “afecta directamente as actividades financeiras e operacionais da empresa, reflectindo na sua capacidade de inovação, no escoamento dos produtos e na sua competitividade no mercado nacional”.
Lê-se ainda que a SCS tem suportado “elevados custos” financeiros, resultantes das sucessíveis cauções exigidas pelo Tribunal por conta do processo judicial interposto pela ex-directora geral, situação que tem sido assegurada através de uma conta caucionada.
O mesmo documento frisa que esta operação de crédito não se destina a um investimento económico, dado que o país vive uma conjuntura macroeconómica e financeira “muito adversa”, decorrente da crise pandémica e que sendo o Estado accionista maioritário, é reconhecida a sua necessidade.
O prazo do aval, que já se encontra em vigor, é de dez anos.
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