Entre os PALOP, o país mantém o título de melhor classificado, mas o destaque é dado à Guiné-Bissau que é apresentada como um dos países que registou “melhorias notáveis” no seu nível democrático. Em 2019, o país subiu da 157.ª posição em 2018 para a 148.ª, dos 167 países avaliados.
Neste ranking, que não inclui São Tomé e Príncipe, também Angola subiu, alcançando a 119.ª posição. Logo a seguir, Moçambique ocupa a 120.ª posição, embora descendo na pontuação. Timor-Leste, por seu turno, ocupa a 41.ª posição, que mantém os pontos: 7.19.
Já o Brasil ocupa agora a 52.ª classificação, subindo a sua pontuação de 6.97 em 2018 para 6.86 no ano passado. A Guiné Equatorial, na 161.ª posição, manteve os 1.92 pontos da avaliação anterior. A região da África Subsaariana viu a sua classificação descer de 4.36 em 2018 para 4.26 em 2019. No relatório, lê-se que a região conta com um elevado número de regimes autoritários, cerca de metade dos 44 países avaliados neste índice.
Em 2019, prossegue a avaliação, a região registou uma significativa regressão democrática, com 23 países a assistirem a uma descida das suas posições. Nesta região, as avaliações foram as piores desde 2010, após a crise económica e financeira global, quando todas as democracias do mundo registaram uma regressão democrática neste índice.
Intitulado “Um ano de contratempos democráticos e protestos populares”, o relatório mantém a Noruega a liderar o ranking, país que continua a reunir 9.87 dos 10 pontos possíveis. A Coreia do Norte ocupa o último lugar, com 1.08 pontos.
O índice é baseado em cinco categorias: processo eleitoral e pluralismo, liberdades civis, o funcionamento do Governo, a participação política e a cultura política.
Com Lusa
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