O coordenador da Juventude para a Democracia (JpD), no Sal, manifestou-se esta terça-feira, 13 de agosto, “preocupado” com a precariedade laboral, especialmente na área de hotelaria, cujos contratos “não facilitam nem permitem” os jovens fazer o seu projecto de vida.
Raúl Estrela fez essas considerações no âmbito das celebrações do Dia Internacional da Juventude, assinalado a 12 de Agosto, ao mesmo tempo que apela às autoridades a uma fiscalização mais apertada às empresas onde operam centenas de jovens trabalhadores.
É que, segundo o líder da JpD local, os patrões estarão decerto a pensar mais na estabilidade do seu negócio, do que na estabilidade dos vínculos dos seus trabalhadores.
Raúl Estrela faz essa leitura, considerando a incerteza provocada pelo carácter temporário do vínculo contratual a que o trabalhador está sujeito, isto é, contratos a termo, contratos de trabalho temporário, entre outras situações.
“Estamos a ver que o Governo está a trabalhar, de facto, no sentido de combater o desemprego, a precariedade laboral, através de formações, estágios profissionais… mas outra realidade bem diferente é ver a debilidade dos contratos que não garantem estabilidade laboral, especialmente aos jovens, neste caso concreto”, explicou.
Tendo em linha de conta os desafios que se colocam à juventude, a mesma fonte acautela que a insegurança face à estabilidade, duração e qualidade do vínculo laboral tem repercussões, efeitos, a vários níveis, nomeadamente mentais físicos e sociais, conforme disse.
Perante a situação, Raúl Estrela chama mais uma vez a atenção das autoridades no sentido de se criar um ambiente laboral melhor no país para que as pessoas, os jovens possam ver as suas condições de vida melhoradas.
Com Inforpress