Por muitos abraços e beijos que o Comissário do Governo profusamente distribua, as pessoas do mundo real sentem que soa a falso e, em crescendo, vão percebendo a verdadeira circunstância de Abraão: um corpo estranho à cidade. O problema maior do candidato é o próprio candidato. E não há volta a dar-lhe, nem indo ao colo de Beta!
Finalmente, Corpo Rixu meteu pernas ao caminho e fez-se aos bairros. Mas, o homem que vive desde os 17 anos na Praia (segundo as suas próprias palavras), revela ser um corpo estranho à atenção dos moradores, ninguém parece entender ao que vem e para onde vai.
Não fora Beta (quem os militantes do MPD queriam como candidato), que o foi apresentando às pessoas, o Comissário do Governo teria passado despercebido na sua incursão pelo terreno. Foi o seu primeiro grande choque com a realidade.
Uma coisa é gravar uns videozinhos no sofá da sala, outra, bem diferente, é sentir o pulsar de uma cidade nas ruas que ficam atrás dos bares da moda e dos restaurantes chiques da capital - o universo vivencial de Abraão até à altura em que vestiu a pele de “candidato popular”.
Corpo Rixu, para além das palavras ensaiadas e da oratória populista e vazia de sentido, não parece ter nada de substantivo para oferecer aos praienses. E isso as pessoas reais, do mundo real - não aquelas do mundinho paralelo “rosa choque” do ora candidato – sentem ao primeiro contacto.
Por muitos abraços e beijos que o Comissário do Governo profusamente distribua, as pessoas do mundo real sentem que soa a falso e, em crescendo, vão percebendo a verdadeira circunstância de Abraão: um corpo estranho à cidade.
O problema maior do candidato é o próprio candidato. E não há volta a dar-lhe, nem indo ao colo de Beta!
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A equipa do Santiago Magazine