Isto não é como a treta do “melhor ministro das Finanças de África” ou da confusão (propositada e desonesta!) entre empreendedorismo e necessidade de sobrevivência das pessoas, ou do “há dinheiro que nunca mais acaba”. Isto é o mundo real, Olavo! Por muito que custe e veja ainda mais longe a possibilidade de o seu chefe vir a ser candidato a presidente da República, e o Olavo das tretas primeiro-ministro. É a realidade ultrapassando a ficção.
O ministro das Finanças, Olavo Correia, continua em silêncio sobre a sua participação no processo de pagamento de salários à mulher do presidente da República, assobiando para o lado e fazendo de conta que não é nada com ele, que não teve qualquer participação no processo e que, muito menos, terá anuído, em cumplicidade com o primeiro-ministro, mas também dando garantias de uma alteração legislativa para legalizar o pagamento e ampliar o estatuto da primeira-dama.
No seu perfil da rede social Facebook, Olavo vai mais longe na ocultação e na provocação ao presidente da República e à primeira-dama: “No Estado não se paga e nem se deve pagar salários a ninguém, e muito menos a familiares, com base na lealdade ou em qualquer outro adjectivo, por mais pomposo que seja”.
Olavo, no seu mundo paralelo de enganação, faz de conta que não teve nada a ver com o assunto, que não se terá reunido com o chefe da Casa Civil da Presidência da República para o efeito. O problema para Olavo é que há registos, imagens e testemunhas.
Isto não é como a treta do “melhor ministro das Finanças de África” ou da confusão (propositada e desonesta!) entre empreendedorismo e necessidade de sobrevivência das pessoas, ou do “há dinheiro que nunca mais acaba”.
Isto é o mundo real, Olavo! Por muito que custe e veja ainda mais longe a possibilidade de o seu chefe vir a ser candidato a presidente da República, e o Olavo das tretas primeiro-ministro.
É a realidade ultrapassando a ficção.
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