Caso diretora da TCV. PR sai em defesa das “liberdades fundamentais”
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Caso diretora da TCV. PR sai em defesa das “liberdades fundamentais”

O chefe de Estado escreveu na sua página pessoal do facebook sobre o mediático caso de suspensão da diretora da Televisão de Cabo Verde (TCV), dizendo que “há limites para a ação do Estado e das autoridades públicas”.

José Maria Neves quebra o silêncio e sai em defesa das “liberdades fundamentais”, afirmando que “não se pode aceitar tais represálias a cidadãos livres, num Estado de Direito Democrático, pelo simples facto de usarem da palavra e de reclamarem contra o que consideram abusos ou ações ilegais das autoridades.”

O chefe de Estado disse ter ficado chocado com este caso, sobretudo quando percebeu que o comunicado do Conselho de Administração (CA) da empresa pública de Rádio e Televisão de Cabo Verde (RTC), trouxe para a arena pública dados pessoais do processo de trabalho da Diretora da TCV, “na ânsia de atacá-la e destruí-la”.

Não poupando nas palavras, José Maria Neves, sugere que o CA da RTC arrepie caminho para repor “o bem maior que é a liberdade de expressão e de imprensa, rematando que “nestes casos não deve haver nem cumplicidades, nem titubeios, sob pena de pormos em causa as liberdades fundamentais e os alicerces do Estado de Direito Democrático.”

Para o mais alto magistrado da nação, há que e defender "a legalidade democrática, sob pena de criarmos um clima de medo e de comprometermos a sã convivência social e desgastarmos irremediavelmente as instituições democráticas."

 

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