Crédito da banca à economia com máximo histórico - 900 mil contos em 3 meses
Economia

Crédito da banca à economia com máximo histórico - 900 mil contos em 3 meses

O crédito da banca à economia cresceu quase 1% de Janeiro a Março, para um máximo histórico superior a 1.151 milhões de euros, aumentando 8,7 milhões de euros em três meses, segundo dados oficiais.

De acordo com dados de um relatório estatístico do Banco de Cabo Verde (BCV), compilados hoje pela Lusa, os bancos comerciais que operam no país registavam no final de 2019 um total de 126.437 milhões de escudos (1.142 milhões de euros) de crédito à economia, o que representou então um crescimento de mais de 3%, face ao ano anterior.

No primeiro trimestre de 2020, esse volume de crédito à economia cresceu mais quase 1%, para 127.405 milhões de escudos (mais de 1.151 milhões de euros), aumentando assim mais de 968 milhões de escudos (8,7 milhões de euros) em três meses.

Entretanto, segundo dados deste mês do Governo cabo-verdiano, cerca de 470 milhões de escudos (4,2 milhões de euros) de novos créditos foram autorizados para 50 empresas, desde abril até final de maio, ao abrigo das medidas de financiamento, com garantia do Estado, que o Governo colocou à disposição do sistema empresarial, para mitigar as consequências da crise económica provocada pela pandemia de covid-19.

Em 24 de Março, após uma reunião do Conselho de Concertação Social, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, anunciou que os bancos cabo-verdianos iriam lançar linhas de crédito para apoiar as empresas afetadas pela pandemia de covid-19 no valor de até 36 milhões de euros.

As garantias do Estado podem chegar aos 100% do financiamento, com carência de capital e de juros até seis meses e amortização em quatro a cinco anos, disse o primeiro-ministro, que anunciou ainda mais quatro linhas de crédito de apoio às empresas, trabalhadores, famílias e instituições.

A taxa de juros diretora definida pelo BCV estava há vários anos fixada em 1,5% ao ano, mas a instituição, como medida mitigadora das consequências da crise económica provocada pela covid-19, decidiu em abril reduzi-la para 0,25%.

Com Lusa

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