As sucessões cíclicas da nossa governação promovem declínio ao país, jamais inspiram inovação e dão continuidade ao conformismo.
Política sem ética e moral, jamais dá passagem à boa governação e ao progresso coletivo, é como um rio salgado, com uma guerra fria submersa, que afoga os peixes, enfraquece as algas, e oxida as sementes que ao longo do tempo anseiam crescer e florir na margem.
Mudança, não é o trajeto oposição-situação nem vice-versa, mudança não é rotação de cargos ou representações, muito menos mediatização e desinformação. Mudança não é fazer o mínimo e produzir o básico num ritmo lento e extenso que arquiteta uma certa coincidência entre a fragilidade e necessidade das pessoas, e as ofertas desprovidas e datas eleitorais.
A sanidade Política não só requer, mas, exige o saber fazer e o fazer bem, um trabalho sério, um compromisso ao mais alto nível, e especial atenção ao percurso do país, priorizando o desenvolvimento coletivo, a autonomia dos jovens e a dignidade das famílias.
É importante pensar nas pessoas com verdade, e jamais comprar a consciência e estimular o "despatriotismo", as pessoas são as nossas riquezas. É o momento de deixarmos de ver a pobreza do país como a manutenção do poder para a descuidada gestão dos bens públicos, nem como a locomotiva para interligar a carreira pessoal e o sucesso partidário, e sim assumir a mesma, como o fracasso de uma administração irresponsável e pouca assertiva, e responder com uma urgência e minuciosa reforma, nas atitudes, nas pretensões, nos objetivos, na capacidade de produzir alternativas e disposição para severas entregas, que a esfera politica e o aparelho do estado tanto carece.
O discurso vazio já fez o seu percurso e pelos vistos fez muito sucesso, mas, já perdeu a enzima, não tem mais espaço, é hora de realizações, resultados concretos, retornos consistentes e permanentes, que impulsionam a autonomia social, intelectual e económica da sociedade e das comunidades.
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