A diretora nacional de Receitas do Estado de Cabo Verde, Liza Vaz acredita que as condições necessárias para que Cabo Verde saia da “lista cinzenta” serão alcançadas ainda no final de 2019.
Cabo Verde, há já mais de um ano na “lista cinzenta” corre risco de constar da lista negra do próximo ano” caso não completar o seu trabalho até final de 2019.
“Já desenvolvemos um conjunto de ações, como a eliminação e revisão de regimes considerados prejudiciais à luz do código de conduta e foram assumidos em série de orçamento do Estado, aderimos ao Fórum Global e ao quadro inclusivo” explicou diretora nacional de Receitas do Estado.
Confiante neste feito, Liza Va adiantou a LUSA que o país vai cumprir “o plano de ação acordado com a UE e que envolve um conjunto de ações a serem desenvolvidas até 2019, faltando o processo de adesão à convenção multilateral que vamos iniciar os primeiros passos administrativos”, disse, acrescentando que este “vai permitir a troca efetiva de informações numa escala maior”.
Contudo, considera a mesma que constar da “lista cinzenta” mostra um “aspeto positivo”, pelo fato de não estar posicionado na “lista negra” o que seria “péssimo”, podendo descredibilizar o país.
“Estar na lista negra significa que “um país que não é transparente, que não comunica, com efeitos nocivos ao nível da imagem, atração de investimento externo, processo de internacionalização, significando um retrocesso ao nível dos investimentos e uma mancha no currículo de Cabo Verde”, disse.
Ciente dos desafios que o país enfrenta, a diretora acredita que Cabo Verde está num bom caminho pois tem todas as condições para, até ao final do ano, ter o processo de adesão concluído.
Com Lusa
Foto: Inforpress
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