Literatura. Candidaturas ao prémio Arnaldo França decorrem até 31 de Agosto
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Literatura. Candidaturas ao prémio Arnaldo França decorrem até 31 de Agosto

As candidaturas para a 1ª edição do prémio literário Arnaldo França, instituído pela Imprensa Nacional de Cabo Verde (INCV)  e pela Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM), de Portugal, decorrem até 31 de Agosto.

Este prémio tem como objectivo homenagear o escritor Arnaldo França, falecido em 2015, promover a produção literária no arquipélago e colocar a Imprensa Nacional de Cabo Verde mais próxima da sociedade,  afirma o administrador Miguel Semedo.

“É um prémio que vai fazer com que as pessoas possam ter de facto uma outra imagem da Imprensa Nacional de Cabo Verde.  O nosso propósito é incentivar os escritores ou futuros escritores a divulgarem as suas obras”, concretiza Semedo.

Segundo a mesma fonte, os candidatos devem ser cabo-verdianos ou residir há mais de cinco anos em Cabo Verde e submeter ao concurso, até 31 de Agosto, textos originais no domínio da prosa literária em língua portuguesa e que não tenham sido apresentados em nenhum outro concurso com decisão pendente.

A decisão do júri será divulgada até 15 de Outubro nos sítios institucionais da INCM e da INCV.

O autor premiado terá direito a uma quantia pecuniária de 550 contos e verá ainda a sua obra ser publicada por essas duas instituições.

Apesar disso, conforme o administrador da INCV, há ainda a possibilidade de dar duas menções honrosas, de acordo com a apreciação do júri quanto à qualidade dos textos apresentados.

A mesma fonte destaca que o prémio, com periodicidade anual, resulta de uma parceria entre a Imprensa Nacional de Cabo Verde e a Casa da Moeda, contrariamente a outras distinções literárias noutros países, casos do “Vasco Graça Moura” (Portugal), do “Eugénio Lisboa” (Moçambique), e do “Ruy Cinatti” (Timor Leste), que têm apenas a chancela da Casa da Moeda de Portugal.

Arnaldo Carlos de Vasconcelos França é um dos nomes maiores da cultura cabo-verdiana.

Nasceu na cidade da Praia em 1925 e morreu em 2015. É reconhecido como poeta, ensaísta, académico, crítico, estudioso e historiador da literatura cabo-verdiana.

É autor, entre outras obras, de “Notas sobre Poesia e Ficção Cabo-Verdianas” (1962) e colaborou com a Imprensa Nacional-Casa da Moeda na “Obra Poética”, de Jorge Barbosa.

Com Inforpress

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