Língua de Berço na cidade berço de Mana Guta
Cultura

Língua de Berço na cidade berço de Mana Guta

A Editora Casa e Verbo, em parceria com a SEDEC de Calheta, leva "Língua de Berço" à cidade berço da Autora Mana Guta, esta sexta-feira, 21. A apresentação terá lugar pelas 15 horas, no salão paroquial de Calheta, e estará a cargdo professor Adilson Tavares.

Da autoria da linguísta e escritora, Augusta Évora Tavares Teixeira, ou Mana Guta, o evento conta ainda com a participaçáo especial do escritor, músico e investigador cultural, Carlos Alberto Sousa, Princezito, e será "uma oportunidade de reflexão sobre os desafios e as estratégias de ensino da Língua Cabo-verdiana, tendo em conta a decisão do Ministério da Educação que optou pela inclusão desta disciplina a partir do 10º Ano." 

Voltado para professores, alunos e toda a comunidade educativa do concelho de São Miguel e da ilha de Santiago em geral, o evento quer a presença de cidadãos interessados em “darem a sua contribuição nesta reflexão que se torna necessária e urgente.”

Segundo uma nota da organização chegada à redação de Santiago Magazine, o livro traça  um Percurso histórico, com fundamentos técnicos e outras razões ponderosas para se começar a escrever na Língua Cabo-Verdiana.

Trata-se de uma publicação que dá sustentabilidade histórica e técnica ao "Vulumi I do Libru Grandi di Nhara Sakedu", que, por sua vez, é um livro de Registo, Memória e Auto-ficção, escrito em Língua Cabo-verdiana.

“O objetivo geral de ambos os livros é o mesmo: pretendem dar um modesto contributo à valorização do Crioulo de Cabo Verde, principalmente na sua vertente escrita” regista a referida nota, para acrescentar que “no que respeita aos objetivos específicos, a publicação em Língua Cabo-verdiana pretende preservar a memória e promover a vertente do uso da língua escrita, enquanto que o livro Língua de Berço pretende fazer um enquadramento geral, técnico e histórico da nossa língua materna, ao mesmo tempo que faz referência aos diplomas legais relevantes e mostra ainda como poderá ser a contribuição do cidadão falante que se propõe a aceitar o desafio da escrita correta, com base no ALUPEC.”

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