XIII CENA
Ao aproximar-se da Igreja, o rei é visto ao longe pelo padre Joaquim.
PADRE JOAQUIM – Olha quem vem aí!… O nosso querido e saudoso rei!
REI – Já vi que a nossa igreja precisa de uma boa lavagem do rosto.
PADRE JOAQUIM – O senhor rei reparou?
REI – Então não havia de reparar? Para a casa de Deus devemos olhar sempre.
PADRE JOAQUIM – Está a precisar de uma boa pintura… isso é verdade. Mas os fiéis já não dão quase nada. A crise não deixa… a austeridade não permite.
REI – Não diga isso, senhor padre. Essas ações são linhas vermelhas que não se podem ultrapassar. Com a minha parte tenho cumprido sempre, mesmo contra a vontade da Tróica.
PADRE JOAQUIM – Desculpe, senhor rei. O senhor é dos melhores fiéis cá da paróquia. (O rei disfarça um sorriso) Então não foi o senhor rei quem mandou substituir estes telhados que eram de amianto há quinze anos?
REI – Não fiz mais do que a minha obrigação. Senão os paroquianos já estariam, de forma irrevogável, todos mortos com cancro.
PADRE JOAQUIM (prepara rapidamente uma cadeira) – Faça o favor de se sentar, meu caro rei. (O rei senta-se, abre uma pasta, tira um cheque e preenche) A que se deve esta honra?
REI (entrega-lhe o cheque) – Compre tinta, pague um pintor para arranjar a casa do Senhor como deve ser.
PADRE JOAQUIM – Louvado seja ao Altíssimo!
REI – Aleluia!
PADRE JOAQUIM (depois de guardar o cheque) – Suponho que o senhor rei veio até aqui para agradecer ao bondoso Deus, deixar esta contribuição para a edificação da casa Dele, mas também, porque certamente, precisa de alguma coisa…
REI – É verdade senhor padre Joaquim. Preciso de uma ajuda sua.
Inclina a cara ao peito e fica triste.
PADRE JOAQUIM – O que foi, senhor rei? Não me faça chorar, por amor de Deus. De que ajuda vossa majestade precisa e que eu lhe possa ser prestável? (O rei entrega-lhe a carta e ele lê em silêncio. «Vossa majestade, senhor rei: é com muita consternação que vimos comunicar-lhe o desaparecimento das suas filhas, ontem à tarde, quando regressavam da escola. Da nossa parte pedimos sinceras desculpas». (Levanta a cara e olha condoído para o rei) Que desgraça, senhor rei! (Vai abraçá-lo) Deus alivie a sua dor.
REI – Muito obrigado, senhor padre Joaquim. Muito obrigado.
PADRE JOAQUIM – E em que lhe posso servir?
REI – Quero que anuncie esse desaparecimento durante a missa…
PADRE JOAQUIM – Com certeza, vossa majestade. Anunciarei e implorarei a quem encontrar as filhas do senhor rei, nosso afeiçoado e devoto paroquiano…
REI – Senhor padre, não é para dizer que são minhas filhas…
PADRE JOAQUIM – Com certeza… com certeza. Conforme o meu rei deseja. (Para um pouco) Então como direi?
REI – A minha família não sabe que as tenho…
PADRE JOAQUIM – Ah! Já percebi… já percebi! São filhas de traquinices.
REI – É verdade, reverendíssimo. Quando era jovem cometi várias loucuras.
PADRE JOAQUIM – Quando era jovem?!… Então o nosso rei já não é jovem?
REI – Agora estou um pouco mais cota… um bocadinho mais precavido.
PADRE JOAQUIM – Sempre foi. O senhor rei sempre foi cauteloso.
REI – Nem sempre. Tive alguns deslizes, senhor padre.
PADRE JOAQUIM – Quem não os teve que atire a primeira pedra. Um deslize de vez em quando, tem perdão. Deus disse que devemos praticar boas obras para que as nossas almas alcancem o céu. E o senhor rei é o exemplo das boas obras.
REI – Tenho a consciência, senhor padre: isto não é boa obra.
PADRE JOAQUIM – É verdade. Mas Deus não disse que têm que fazer sempre boas obras. Por isso que são pecadores e que existe padre para os redimir.
REI – Isso também, concordo consigo.
PADRE JOAQUIM – Essas coisas são feias, quando praticadas pelas nossas mulhe… oh, perdão: quando são praticadas pelas vossas mulheres.
REI – Sabe que não sou casado… a minha família não soube que elas existem.
PADRE JOAQUIM – Mas vê-se que tem muito amor por elas. Por isso Deus lhe perdoará.
REI – Seja louvado o nosso Senhor Jesus Cristo!
PADRE JOAQUIM – Vou fazer um anúncio assim: (vai escrevendo e vai lendo) «Ontem à tarde, quando duas…» (pergunta) Quantos anos elas têm… ou tinham?
REI – Sete anos.
PADRE JOAQUIM – «Quando duas crianças de sete anos de idade regressavam da escola, foram raptadas. Se alguém as encontrar ou souber do paradeiro delas, por favor contacte…» (pergunta) Quem deve ser contactado?
REI – O senhor padre. Depois venho cá buscá-las.
PADRE JOAQUIM – «Quem as encontrar ou souber do paradeiro delas, informe a esta paróquia». (Pergunta) Haverá alguma gratificação?
REI – Dou uma metade dos meus bens e ofereço, cada uma delas, em casamento a um mancebo da família de quem as encontrar.
PADRE JOAQUIM – «O pai oferece a metade da sua riqueza e cada uma das filhas em casamento com um varão da família de quem as encontrar». (Pergunta) Como são elas?
REI – São brancas, olhos azuis, beiços finos, cabelo loiro e comprido até as nádegas. São as minhas únicas filhas.
PADRE JOAQUIM – «O pobre pai está triste porque eram as suas únicas herdeiras».
REI – Únicas herdeiras não, senhor padre Joaquim. Únicas filhas. Tenho um sobrinho que já lhe prometi a metade dos meus bens.
PADRE JOAQUIM – Oh! Desculpe um pobre padre que está possuído pela tristeza da sua desgraça. (Retifica e lê) «O pai está triste porque elas eram as suas únicas filhas. São brancas de olhos azuis, beiços finos, cabelo loiro e comprido até as nádegas». (Pergunta) Como se chamam… se chamavam?
REI – Branca de Neve e Branca Flor.
PADRE JOAQUIM – «Respondem pelos nomes de Branca de Neve e Branca Flor dos Reis».
REI – Dos Reis não, senhor padre. A minha família ficaria intrigada e iria querer saber mais pormenores. Diga só: «Branca de Neve e Branca Flor».
PADRE JOAQUIM – Desculpe… desculpe. (Retifica e lê) «Respondem pelos nomes de Branca de Neve e Branca Flor».
REI – Isso mesmo. Muito obrigado.
PADRE JOAQUIM (vai abraçá-lo) – Os meus pêsames.
XIV CENA
JOÃO DA BURRA – Vovô, como já tenho 18 anos, gostaria que você, a avó e a mamã me permitissem sair e conhecer o mundo.
NHONHÔ LANDIM – João, tu sabes que somos pobres, eu e a tua avó já estamos velhos, é esta coitada da tua mãe – que ainda está com um pouco de força –, e tu que vêm catando os grãozinhos de purga para nos sustentar. Se saíres, quando voltares já não sei se nos encontras com vida… eu e a minha velha!
JOÃODA BURRA – Vovô, quero aventurar-me.
ROMANA – Meu netinho, queres deixar-nos sozinhos?… Para onde é que queres ir? Olha que o mundo está muito perigoso. Tens 18 anos mas só aos 21 é que te consideram maior… que te respeitam.
NHONHÔ LANDIM – Quanto a isso não me preocupa muito, Romana. Penso que ele está preparado para fazer o que entender. (Olha para o João) Graças a Deus tens um corpo bem desenvolvido.
ROMANA – Mas ainda ele não tem experiencia de vida. Nunca viveu longe de nós.
JOÃODA BURRA – Mas eu sei-me defender, vovó.
NHONHÔ LANDIM – Tudo tem um dia para começar. Por mim, podes ir. Só te peço que, onde hospedares, não te esqueças deste teu velho, desta tua velha e da tua mamã.
JOÃO DA BURRA – Se o avô ache que eu deva partir, então mande fazer-me uma bengala de 15 arrobas.
NHONHÔ LANDIM – Vou falar com Calú de José de Nha Iâ.
ROMANA – Por que não falas com Xinoi de Xunxum ou Xirote filho deles?
NHONHÔ LANDIM – Já nem me lembrava desses dois comedores de filhoses.
ROMANA – Coitada da Xunxum. Todos os dias tem que cochir meia quarta de milho e fazer filhoses para o pequeno-almoço daquelas duas criaturas.
NHONHÔ LANDIM – Vou lá antes que saiam de casa. (Arranca e para) Vais sozinho, João?
JOÃO DA BURRA – Não. Vou com mais dois colegas.
ROMANA – Também são Rebelados?
JOÃO DA BURRA – Sim. São todos Rebelados.
NHONHÔ LANDIM – Como se chamam? São filhos de quem?
JOÃO DA BURRA – Arranca Pinheiro é filho do Marino de Achada Bel-Bel e Rasga Montanha é filho de Nhu Tote da Via Curta.
KIZY – Tens confiança neles, meu filho?
JOÃO DA BURRA – São rapazes valentes.
KIZY – E de confiança?
JOÃO DA BURRA – Só para terem uma ideia: Rasga Montanha transforma qualquer montanha numa planície antes que o Diabo esfregue o olho; Arranca Pinheiro enxota as moscas nas costas com uma mangueira numa mão e uma figueira na outra.
NHONHÔ LANDIM – Volto já. (Para Kizy) Filha, prepara-lhe o farnel para levar.
KIZY – Vou torrar duas quartas de milho e faço camoca.
Nhonhô despendura um chapéu da parede e põe na cabeça.
JOÃO DA BURRA – Vou consigo.
Saem os dois.
ROMANA – Quando Nhonhô voltar ele vai cabantar aquele porquinho, fazemos chouriço e carne assada para o João levar. Também vou preparar-lhe um pouco de gufongo para comer durante a viagem.
XV CENA
JOÃO DA BURRA – Dê-me bênção e deixe-me partir, vovô.
NHONHÔ LANDIM – Anjo da tua guarda, Santo do teu nome. Deus te acompanhe, e tenho fé no Todo-Poderoso que realizarás o teu desejo.
JOÃO DA BURRA – Vovó, dê-me a sua bênção, reze e peça a Deus que me dê sorte, e que volte com vida e saúde, e encontrar-vos firme como vos deixei.
ROMANA – João, debaixo da nossa miséria, criamos-te com todo o amor, e respeitaste-nos sempre. Hoje já és um homem, queres conhecer o mundo e correr aventuras, peço a Deus que não te abandone, e a todos os Santos que te protejam. Mantém fé em Deus, eu não me canso de rezar e oferecer a Deus e à Nossa Senhora da Luz, rogando-lhes que te alumiem o caminho e que nos dêem sossego até que regresses. Não te esqueças de nós.
JOÃO DA BURRA (abraça a Kizy) – Sei que vai ficar magoada com a minha partida, mãe. Mas tento voltar o mais rápido possível para virmos juntar novamente nesta sombra do nosso lar. Sei que a senhora é cautelosa, os avós já estão velhos…
Kizy encosta a cabeça ao peito dele. Ele sai, ela tapa a cara com as mãos e chora.
XVI CENA
Num quartel no meio de hortas, algumas espingardas estão penduradas na parede.
JOÃO DA BURRA – Este quartel deve estar abandonado. Descansamos um coche e se ninguém nos vir chatear, hospedamo-nos aqui. Vejo que há de tudo o que necessitamos. Vastas hortas cheias de verdura, com mandioca, batata, banana, repolho, couve… tudo quanto precisamos.
RASGA MONTANHA – E há espingardas suficientes penduradas na parede. Algumas devem estar boas.
ARRANCA PINHEIRO – Se não estiverem eu arranjo-as. Sei consertar armas. Aprendi com um tio meu em Achada Leitão. Ele é que inventou a pistola Bóka Bedju.
JOÃO DA BURRA – Ainda bem. És mecânico, estás na oficina. (Faz um sorriso divertido) Hoje descansamos, amanhã vamos o Arranca Pinheiro e eu à caça… (para Rasga Montanha) ficas cá e fazes comida.
RASGA MONTANHA – O que é que vou cozinhar? Não temos carne nem peixe… nem caldo galinha tampouco!
JOÃO DA BURRA – Arranca uns quatro ou cinco canteiros de mandioca, dois ou três de batata-doce e põe a ferver. Podemos encontrar alguma vaca parida pelo caminho, ordenhamo-la e trazemos o leite.
ARRANCA PINHEIRO – Tenho uma garrafa de manteiga e alguns temperos no meu saco.
JOÃO DA BURRA – Então refoga a panela e faz sta-nganadu.
ARRANCA PINHEIRO – Já não me lembrava desse prato. Tantas vezes tenho-o saboreado quando era pequeno!
RASGA MONTANHA – Também no meu saco há um pouco de xerém.
JOÃO DA BURRA – Então já não há problema. Depois de amanhã vais tu e eu, Arranca Pinheiro fica para cozinhar. E depois fico eu a preparar a comida.
XVII CENA
Duas panelas, cada uma sobre três pedras. Rasga Montanha está deitado de costas sobre uma esteira, aparece o Macaco.
MACACO – Olha que vou entrar…
RASGAM ONTANHA – Se moras aqui, do que é que estás a espera?
MACACO (vai direto à panela) – Olha que vou comer…
RASGA MONTANHA – Se foste tu que cozinhaste ou mandaste cozinhar, come para eu ver.
O Macaco destapa a panela, Rasga Montanha atira-se a ele e lutam. O Macaco dá-lhe uma queda cujo estrondo é escutado há quilómetros, come e sai. João da Burra e Arranca Pinheiro chegam com sacos às costas e põem no chão, encontram Rasga Montanha deitado a gemer.
JOÃO DA BURRA – Rasga Montanha! Rasga Montanha! O que te aconteceu?
RASGA MONTANHA – Oi, oi, oi…
JOÃO DA BURRA – O que é que te aconteceu?
ARRANCA PINHEIRO – As costas dele estão mais moles do que a barriga, João!
RASGA MONTANHA – Ai… ai… oi…
JOÃO DA BURRA – O que é que tu tens, rapaz?
ARRANCA PINHEIRO – Parece-me que alguém lhe bateu.
JOÃO DA BURRA – Deixa de brincar com coisas sérias. Não viste que o rapaz está doente?
ARRANCA PINHEIRO (destapa as panelas) – As panelas estão vazias. Numa, só tem um pouco de molho; na outra, apenas crosta de xerém.
RASGA MONTANHA – Oi… oi… foi um macaco… oi… oi…
JOÃO DA BURRA – Macaco?! Vá, o que é que te aconteceu?
RASGA MONTANHA – … ele comeu tudo… oi… oi… só provei o sal.
ARRANCA PINHEIRO – Vou apanhar um pouco de felegoça (Chenopodium muralium), fervemos e damos-lhe um banho.
JOÃODA BURRA – Vai esfolar aquele leão que trouxeste, faz um caldo com a parte do peito, temperado com manteiga de terra e trazes para ele beber. Coitado, deve estar com boca-do-estômago fraca.
ARRANCA PINHEIRO – Acho melhor fazermos um caldo com aquele elefante que caçaste. O elefante é mais forte… tem mais tutano nos ossos.
RASGA MONTANHA – Oi… oi… oh minha mãe. Por favor não pensem que estou doido. Ui… ai… dói-me todo o corpo.
JOÃO DA BURRA – Quem foi que te bateu?
RASGA MONTANHA – Foi um macaco… oi, oi… lutamos, oi… oi… dei-lhe um golpe para ver se o derrubava, mas ele defendeu e não sei como é que conseguiu derrubar-me. Oi, oi… comeu toda a comida. Oi… oi… aaaai.
JOÃO DA BURRA – Macaco?! Qual macaco? Macaco és tu, palerma!
ARRANCA PINHEIRO – Ele não presta. Gostaria que fosse comigo! Nem se dessem ao macaco a Espanha e lhe ofertassem Portugal não ousaria tocar-me! Oh João, amanhã não sou eu que fico em casa? Vou ver que macaco é que se atreva a pôr aqui os pés.
JOÃO DA BURRA – Afinal aquele estrondo que ouvimos quando vínhamos a 300 quilómetros era a queda que o macaco te deu?
Massajam-lhe o corpo.
XVIII CENA
Arranca Pinheiro acaba de cozinhar, o mesmo macaco aparece.
MACACO – Olha que vou entrar…
ARRANCA PINHEIRO – Se está aqui alguém que procuras…
MACACO (dirige-se à panela) – Olha que vou comer…
ARRANCA PINHEIRO – Se foste tu que cozinhaste, ou que atiçaste o lume… então come.
O macaco destapa a panela, Arranca Pinheiro tenta impedi-lo e começam a lutar. Caem lado a lado mas Arranca Pinheiro consegue montá-lo. O macaco dá-lhe uma cambalhota cujo estrondo se ouve novamente, a uma distância superior ao do dia anterior. E volta a comer a comida toda. Os companheiros chegam.
JOÃO DA BURRA – Arranca Pinheiro… Arranca Pinheiro… o que é que tu tens?
ARRANCA PINHEIRO – Ui, ui, ui…
JOÃO DA BURRA – O que é que te aconteceu?
RASGA MONTANHA – Aquele macaco lhe cascou de certeza!
ARRANCA PINHEIRO – Ai… ai… oi… ui… iii…
JOÃO DA BURRA – O que é que tu tens, rapaz?
RASGA MONTANHA – Aquele macaco sovou-lhe. Olha para as costas dele. Estão mais moles do que uma papaia madura.
JOÃO DA BURRA – Deixa de brincadeira. Porque ontem ele sovou-te?
RASGA MONTANHA (destapa a panela) – Olha a panela vazia. Só tem migalhas de mandioca e de carne. Xerém não sobrou nada, e molho… nem para provar.
JOÃO DA BURRA – Vocês são bostas de homens. Não valem nada.
ARRANCA PINHEIRO – Ai… foi aquele macaco… aquele que ontem surrou-te. Oi… despejou tudo no estômago dele… oi… estava tão saborosa… tão bem temperada.
RASGA MONTANHA – Vou ferver felegoça e damos-lhe um banho como fizeram ontem comigo.
JOÃO DA BURRA – Esfola aquela pacaça que trouxeste, tempera rápido e faz-lhe uma boa paparoca. Não te lembras ontem… mal tomaste ficaste bom?
ARRANCA PINHEIRO – Oi… oi… oh minha mãe.
RASGA MONTANHA – Não chamaste-me de pioco?!…
ARRANCA PINHEIRO – Oi, oi… caímos lado a lado… oi… oi… revirei-lhe e montei em cima… oi… oi…uuuui… não sei como me distrai, ele deu-me buló… ui… ui… as costas doem-me muito.
RASGA MONTANHA – Falaste soberba…
JOÃO DA BURRA – Vocês são uns tansos. Que macaco é que se atreva a pelejar comigo? Amanhã vão ver como lhe trato de saúde.
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