Claudino Veiga é o vencedor do prémio literário Arnaldo França
Cultura

Claudino Veiga é o vencedor do prémio literário Arnaldo França

Escritor cabo-verdiano residente nos Estados Unidos da América, Claudino Henriques Veiga apresentou-se à 8ª edição do Prémio Literário Arnaldo França com o romance “Djarbás da Fontarém – Silhueta de um País em Trânsito", uma viagem pelo trajeto histórico e cultural de Cabo Verde, uma obra que combina memória, mito e política.

Instituído pela Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM), de Portugal, em parceria com a Imprensa Nacional de Cabo Verde (INCV), o prémio, que vai já na sua 8ª edição, tem como propósito a promoção da língua portuguesa e do talento literário em Cabo Verde, bem como homenagear Arnaldo França, destacada figura da literatura e cultura cabo-verdiana.

O Prémio Literário Arnaldo França seleciona trabalhos inéditos de grande qualidade, no domínio da prosa literária, redigidos em língua portuguesa, e da autoria de cidadãos cabo-verdianos ou residentes em Cabo Verde há mais de cinco anos.

Constituído por Brito Semedo, Fátima Fernandes e Paula Mendes, o júri desta oitava edição salientou (de acordo com informações avançadas pela INCV) “a solidez narrativa e a intensidade literária da obra, que acompanha a história do jovem Djarbás Gervásio de Sá Dorlenes, da ilha do Fogo, num período conturbado da história recente de Cabo Verde”.

Um romance que, segundo o júri, combina memória, mito e política, criando um rico panorama sobre identidade, liberdade e pertença.

Uma trajetória marcada entre ciência, ensino e literatura

Nascido na ilha do Fogo e actualmente residente nos Estados Unidos, Claudino Henriques Veiga tem uma trajectória marcada entre ciência, ensino e literatura.

Formado em engenharia eletrónica, com mestrado em engenharia física e doutoramento em matemática aplicada pela Universidade de Harvard, Claudino Veiga trabalhou em projectos ligados ao MIT (Massachusetts Institute of Technology) e à NASA, além de ter dedicado parte da sua vida à docência.

Além do valor monetário de 5.000 euros (cerca de 550 mil escudos cabo-verdianos), o autor terá a sua obra publicada pela Imprensa Nacional de Portugal.

De referir que esta 8ª edição do Prémio Literário Arnaldo França recebeu 32 textos originais, o que reflete a diversidade e vitalidade da contemporânea literatura cabo-verdiana e do seu crescente número de autores.

Foto: Facebook /Claudino Henriques Veiga

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