Reagindo a declarações do líder parlamentar do PAICV - denunciando que o seu partido não havia recebido cópia do Orçamento do Estado -, o líder parlamentar do MpD desmente o seu homólogo tambarina e diz que ele só podia “estar desatento”.
Instado a comentar as declarações do líder parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Clóvis Silva, que ontem disse que o seu partido não havia recebido cópia do Orçamento do Estado para 2026, Celso Ribeiro reagiu desmentindo o seu homólogo da oposição.
Estranhando as declarações do líder parlamentar tambarina, Celso Ribeiro negou que o orçamento tenha sido entregue “fora de prazo” e considerou que “fazer política exige honestidade intelectual”. O líder parlamentar do Movimento para a Democracia alegou, ainda: “devemos valorizar o esforço, porque a elaboração de um Orçamento do Estado, o maior instrumento de gestão de qualquer país, pressupõe muitos sacrifícios. E, como sempre, este Governo tem-se pautado pelo cumprimento dos prazos”, salientou Ribeiro, deduzindo que o líder parlamentar da bancada da oposição só podia “estar desatento”.
Segundo Celso Ribeiro, o Governo não só fez a entrega da proposta do OE 2026 no Parlamento, “exactamente” no dia 01, conforme manda a lei, como também entregou o Relatório do Orçamento, o Relatório Climático, o Relatório de Riscos e as Diretivas de Orçamento do Estado e respetivos anexos.
“Infelizmente, temos uma oposição negativista e do vale tudo, que não sabe escolher meios para atingir os seus fins. Com falta de pensamento, visão estratégica, cultura política, por vezes até de cultura democrática”, concluiu o líder parlamentar do MpD, exibindo comprovativos da entrega do OE no Parlamento.
Quanto ao orçamento, propriamente dito, Celso Ribeiro considerou que “aposta fortemente no crescimento da atividade económica, na promoção da atividade económica e também num maior incremento das iniciativas privadas e, consequentemente, do investimento público”.
C/Inforpress
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