Cinema. "Os Dois Irmãos" estreia a 25 de Janeiro na Praia
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Cinema. "Os Dois Irmãos" estreia a 25 de Janeiro na Praia

Depois de quase um ano de rodagem, a longa metragem cabo-verdiana "Os Dois Irmãos" será apresentada ao público pela primeira vez. A sessão está marcada para o dia 25 de janeiro, pelas 21 horas, no auditório da Assembleia Nacional de Cabo Verde.

O filme, baseado no romance homónimo de Germano Almeida, conta com a realização do Português Francisco Manso e resulta de uma parceria entre a TAKE 2000-Produções de Filmes e Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde.

A entrada será gratuita, mediante apresentação dos bilhetes que poderão ser levantados no Palácio do Governo, Palácio da Cultura e Café Ponte d'Artes.

Depois da cidade da Praia será a vez das cidades de Assomada e Mindelo receberem a projecção do filme, a 26 e 27 de janeiro respectivamente.

Este é o terceiro filme cabo-verdiano realizado pelo cineasta português. Francisco Manso  assinou a adaptação para cinema da obra "O Testamento do Senhor Napumoceno da Silva Araújo" também de Germano Almeida, além de ter realizado "A Ilha dos Escravos" filme inspirado no romance cabo-verdiano "O Escravo", de José Evaristo de Almeida.

"Os Dois Irmãos" tem a particularidade de ser estrelado unicamente por actores cabo-verdianos. Do elenco fazem parte Flávio Hamilton, Manuel Estevão, João Paulo Brito, Alexandre Fonseca Soares, Agnelo Varela e Raquel Monteiro, Gil Moreira, Cláudio Correia e Adalberto Teixeira.

Baseado em factos reais, "Os Dois Irmãos" relata uma história de fratricídio ocorrido no interior de Santiago. Como se pode ler na sinopse do filme "André, cabo-verdiano emigrante em Lisboa, recebe uma carta do pai a dizer-lhe que João, o seu irmão mais novo, se tinha envolvido com a sua mulher e a exigir-lhe que regresse para que limpe a a desonra que tinha caído sobre a família. A pressão do pai e da própria aldeia vai constituir uma terrível força que o leva a matar o irmão, por quem tinha enorme amizade e ternura. Um conflito entre as leis actuais e uma lei ancestral não escrita, mas talvez até mais poderosa."

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Karina Moreira

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