Camponês da minha terra!
Cultura

Camponês da minha terra!

Camponês de olhos inchados

Fitando o céu, as nuvens, a estrela...

Rogando pela gota milagrosa que tarda.

O Campo perdeu a vida,

O cantar do galo virou silêncio,

O cão de guarda perdeu a fala.

Há um choro retido no peito

Há lágrimas presas na esperança...

E há um medo que já mata.

Mas a prece continua

A fé nunca morre

O camponês não morre.

Há um medo muito grande

Uma incerteza que tortura

Não há chave para abrir a chuva

Mas a nossa fé tudo abre.

Partilhe esta notícia

SOBRE O AUTOR

Redação

    Comentários

    • Este artigo ainda não tem comentário. Seja o primeiro a comentar!

    Comentar

    Caracteres restantes: 500

    O privilégio de realizar comentários neste espaço está limitado a leitores registados e a assinantes do Santiago Magazine.
    Santiago Magazine reserva-se ao direito de apagar os comentários que não cumpram as regras de moderação.