
Camponês de olhos inchados
Fitando o céu, as nuvens, a estrela...
Rogando pela gota milagrosa que tarda.
O Campo perdeu a vida,
O cantar do galo virou silêncio,
O cão de guarda perdeu a fala.
Há um choro retido no peito
Há lágrimas presas na esperança...
E há um medo que já mata.
Mas a prece continua
A fé nunca morre
O camponês não morre.
Há um medo muito grande
Uma incerteza que tortura
Não há chave para abrir a chuva
Mas a nossa fé tudo abre.
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