Quando o consenso é necessário
Colunista

Quando o consenso é necessário

O consenso não será construído sem o bom senso. Grandes vitórias não se constroem com pensamentos superficiais. Sim, as grandes mudanças, que se almejam o emergir de um novo ciclo e paradigma, são preâmbulos que dão corpo ao desprendimento do vazio, da parcialidade tacanha e da pequenez de espírito.

A dualidade radical, cedendo o espaço á unificação imprescindível, da qual o conformismo abre o véu da "revelação" e nocauteando a paralisia de paradigma. Com acento reativo e convicto, que há momentos que os interesses pessoais e individuais devem pautar pelo bom senso para uma construção onde o consenso é mais do que necessário. Tudo que seja "amiguismo", preferência, preconceito e o paliativo, devem ocupar o espaço secundário, isto é, quando há um propósito elevado, inegociável e inadiável.

O tempo marca a sua necessidade e a história reescreve novos caminhos.

Será necessário perceber o tempo e reescrever a história. Não pela repetição ou arcaísmo e sim pela inovação e grandeza de pensamento. A premissa fundamental seria, excluir tudo que não vincula com a grandeza e excelência.

O consenso não será construído sem o bom senso. Grandes vitórias não se constroem com pensamentos superficiais. Sim, as grandes mudanças, que se almejam o emergir de um novo ciclo e paradigma, são preâmbulos que dão corpo ao desprendimento do vazio, da parcialidade tacanha e da pequenez de espírito.

A alma de quem deseja um novo ciclo, deve refletir a grandeza de atitude e não a pequenez de pensamento. Nos momentos cruciais, no tempo oportuno e na maré certa, devem imperar a grandeza de pensamento e a soberania de atitude nobre. A ousadia e a coragem, formam a hierarquia dos princípios reinantes quando decidimos pelo consenso estratégico. Sim, consenso estratégico e uma única voz cantando o hino da vitória. Neste percurso se antecipa um novo tempo, com o advento da luz que irradia, encanta e impera como a "pedra angular". "Nenhum reino devido contra si mesmo será bem-sucedido". Em meio a muitas vozes, os aproveitamentos surgem como faíscas sem pejo.

A sabedoria não deve estar distante onde impera o consenso, pois justamente o consenso é formatado pela sabedoria. Reitero, não se pode construir o consenso se os elementos secundários estiverem presentes, nomeadamente interesses individuais e busca de reconhecimento. Quando se almeja um alvo superior e que marca a instância última, entreter com o paliativo, é boicotar a história e asfixiar o futuro. Diante de grandes sonhos não se deve mergulhar nas águas rasas e nem no mar do amadorismo de atitude. Ás vezes o consenso cria algum descontentamento, mas no final os resultados dirão, que valeu a pena. E assim, as dúvidas dão lugar á veracidade dos fatos e se rescreve novos caminhos.

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine

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