A síndrome de Caim
Colunista

A síndrome de Caim

Encontre a si mesmo e seja alguém que busque as suas raízes, redescobrindo a sua identidade.

Impossível produzir sentimentos positivos e de vitórias, se permanecermos no solo escabroso da síndrome de Caim.

Sempre que olhamos para o outro com o olhar de inferioridade, refletimos a mediocridade e subestimamos a nossa própria inteligência e valor.

Caim, olhou para o seu irmão Abel, se colocando no grau comparativo e olhando para si próprio numa posição de inferioridade e desvantagens total. Isso foi o início do fim.

A inferioridade não tratada, pode gerar danos incontornáveis e irreversíveis. Caim percebeu que o seu irmão era diferença dele e possuía um carisma que esbanjava personalidade e sabedoria.

Abel, sabia escolher e possuía uma visão espiritual profunda e uma personalidade extraordinária. Caim, por sua vez, desprovido de tudo que fosse benéfico e positivo, reproduziu o que estava internamente nele. Tudo o que não somos por dentro será reproduzido negativamente no campo externo. E tudo que somos internamente será reflexo positivo e reproduzimos pensamentos positivos e comportamentos agradáveis.

Quando alimentamos a inferioridade, suprimimos a nossa essência e neutralizamos o nosso desenvolvimento. A síndrome de Caim é a expressão que revela a decadência do ser e a demência psíquica. Ninguém com a síndrome de Caim terá possibilidade de ser alguém. O ódio e a revolta recalcada, são sinais que refletem essa síndrome destrutiva e devastadora.

Reitero veementemente, quando a inferioridade assume a sua proporção elevada, perdemos o equilíbrio e avançamos por um caminho da autoderrota. Nos ambientes mais importantes e cruciais, nomeadamente nos círculos de trabalho, ambiente familiar e social, a permanência dessa síndrome destrói e cria instabilidade num grau extremamente destruidor.

Encontre a si mesmo e seja alguém que busque as suas raízes, redescobrindo a sua identidade.

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine

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