A esperança e a construção da resiliência autêntica   
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A esperança e a construção da resiliência autêntica  

Não podemos permitir que o medo e a insegurança matem os nossos sonhos, destronem os nossos objetivos. A visão é prosseguir, mesmo quando muitos nos criticam e especulam a nossa derrota. A esperança nos mantém de pé, apesar das circunstâncias adversas e dos problemas que enfrentamos. Não podemos nos recuar, o caminho é olhar firme até ao fim. Um olhar que neutraliza o pessimismo e ativa o senso mais elevado do que realmente desejamos atingir.

A esperança é a adrenalina da alma. A alma cheia de esperança tudo muda e se torna impossível não encontrar caminho quando tudo parece a desabar. É como uma chama que aquece os nossos sentidos e inspira as nossas causas mais profundas.

O mundo vive uma crise de esperança. Devido ao sentido imediato e frenético das coisas, o essencial tem sido menos valorizado. Nunca na história da humanidade estivemos tão distantes dessa realidade, que contrapõe ao optimista e ao senso elevado de uma autêntica resiliência.

O sentido profundo da esperança neutraliza o senso do medo, da insegurança e do fracasso. Aliás, tudo isso acontece por falta de mantermos uma visão mais profunda dessa realidade chamada esperança. Não é uma mera expectativa ou um mero optimismo e nem tão pouco um sentimento momentâneo ou transitório. É uma força interna, é fibra emocional e uma convicção lógica. Ultrapassando qualquer obstáculo de momento, qualquer perda vivida, qualquer tipo de desamparo. É um poder que nos legitima para vencermos tudo e todos. Sem ficarmos pelo caminho como vencidos na batalha. Quem nutre a esperança a batalha será vencida e os obstáculos ultrapassados.

Um dos princípios essenciais para nos tornar vencedores no processo das conquistas e nos projetar para um campo de sucesso, tem a ver com a esperança. Muitos ficam pelo caminho porque não construíram esse valor humano transcendental. Por mais que sejamos fortes, visionários e materialmente estáveis, de nada vale, se internamente não construirmos esse princípio.

Não é um princípio que aprendemos na escola e nas universidades. É um processo paulatino, é um percurso de lágrimas e dores, é um caminho de espinhos, é a vitória não vencida, mas resiliente. Mantemos quando muitos abandonam o percurso, seguimos quando muitos deixam a oportunidade passar. Seguimos em frente com a coragem de um leão e parar não está no nosso dicionário psíquico.

Não podemos permitir que o medo e a insegurança matem os nossos sonhos, destronem os nossos objetivos. A visão é prosseguir, mesmo quando muitos nos criticam e especulam a nossa derrota. A esperança nos mantém de pé, apesar das circunstâncias adversas e dos problemas que enfrentamos. Não podemos nos recuar, o caminho é olhar firme até ao fim. Um olhar que neutraliza o pessimismo e ativa o senso mais elevado do que realmente desejamos atingir.

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine

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