
Depois da queda das primeiras chuvas durante a segunda quinzena de agosto, os agricultores dão seguimento aos trabalhos agrícolas um pouco por todo o país. A situação é no entanto desigual, variando tanto de ilha para ilha como dentro de cada ilha.
Em Santo Antão preparam-se as sementeiras enquanto em Santiago, Fogo e São Nicolau já se fazem as primeiras mondas nas zonas mais húmidas, onde já se registou germinação das sementes.
Contudo nessas mesmas ilhas a demora das chuvas obrigou a novas sementeiras nas zonas áridas, além de se registar também situações de stress hídrico, ou seja o enfraquecimento das culturas já germinadas, conforme expõe o Boletim Azágua do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA).
A ilha da Brava é a que apresenta uma situação mais favorável, em termos de humidade do solo com as culturas a apresentar “bom vigor vegetativo”.
Os trabalhos deverão evoluir positivamente, já que de acordo com a Direcção Geral da Agricultura “espera-se na próxima década registos mais expressivos deprecipitação, com melhor repartição espácio-temporal”.
Nova praga registada
Trata-se da Lagarta-do-cartucho do milho e já foi registada nas ilhas de São Nicolau, Fogo, Brava e no concelho de Santa Cruz em Santiago.
A DGASP garante, no entanto, que as Delegações do MAA encontram-se no processo de sensibilização e capacitação dos agricultores sobre a abordagem a adotar na gestão da nova praga.
Outra praga registada até ao momento é o gafanhoto de praga, nas zonas de pastagens nos concelhos de Santa Cruz e São Domingos na ilha de Santiago.
A DGASP avança que todas as Delegações já dispõem de materiais para fazer face às principais pragas.
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