Presidente do IEFP. Falta de recursos humanos limita “fiscalização forte” sobre estágios profissionais
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Presidente do IEFP. Falta de recursos humanos limita “fiscalização forte” sobre estágios profissionais

O presidente do IEFP disse esta quinta-feira, 22 de agosto, que a falta de recursos humanos limita uma “fiscalização forte” aos estágios profissionais, no sentido de fazer com que as empresas cumpram com a sua parte no pagamento dos estagiários.

Paulo Santos falava à imprensa, na cidade da Praia, à margem do acto comemorativo ao 25º aniversário do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), que aconteceu sob o lema “IEFP-25 anos promovendo a formação profissional e empregabilidade das pessoas”.

Confrontado com o facto de algumas empresas terem estado a não cumprir com a sua parte no pagamento dos estagiários profissionais, Paulo Santos respondeu que a falta de recursos humanos limita o IEFP a efectuar uma “fiscalização forte”.

“Mas nós temos um contrato. O contrato é assinado tripartido. A empresa assume o compromisso. O IEFP paga uma parte. As empresas devem pagar a outra parte”, disse o gestor.

Paulo Santos afirmou ainda que hoje ter jovens licenciados estagiários, num período de seis meses, representa um custo “muito reduzido” para as empresas.

“Além do subsídio do Estado, a empresa ainda recebe os incentivos fiscais, nós temos que ser sérios, é preciso avaliar, não acredito que seja uma situação que está a acontecer”, completou.

Prosseguindo, o presidente do IEFP fez saber que o governo disponibilizou este ano cerca de 500 mil contos para o financiamento de estágios profissionais e da formação profissional.

“Nós fizemos um estudo do impacto no ano passado e o estudo indica-nos que 60% dos jovens que beneficiaram de estágios profissionais estão no mercado do trabalho e com contrato”, revelou.

Por tudo isto, Paulo Santos acredita que o programa de Estágios Profissionais “é uma grande política activa de emprego”, em que o jovem tem oportunidade de entrar numa estrutura organizada, aperfeiçoar e desenvolver as suas competências socioprofissionais.

“Nós estamos a trazer grandes empresas para o programa”, garantiu o responsável, reforçando que “programa está a correr bem” que há, neste momento, “cerca de quase 1700 jovens em estágios profissionais”.

Com Inforpress

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