PJ afirma que cidadã brasileira conhecida como Maria do Pó não se encontra no nosso país
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PJ afirma que cidadã brasileira conhecida como Maria do Pó não se encontra no nosso país

A Polícia Judiciária (PJ) emitiu esta terça-feira, 20, um comunicado, esclarecendo que as informações que circularam nas redes sociais que uma cidadã brasileira procurada a nível internacional, conhecida por Maria do Pó, estaria a residir em Cabo Verde são falsas.

O comunciado da PJ é taxativo: "Através do Gabinete da Interpol - Praia, vem esclarecer sobre informações falsas que têm circuladas nas redes sociais relativas a uma procurada internacional, objecto de um alerta Vermelha, procurada pela justiça brasileira e através das redes sociais, tem-se afirmado que a mesma se encontra a residir na cidade da Praia”.

De acordo com o comunicado, a PJ desmente as alegações que indicam que uma mulher residente na cidade da Praia, identificada como Vilani Nogueira Silva Sanches, docente na Universidade de Cabo Verde, seria uma foragida procurada pela justiça, através de informações falsas que circularam nas redes sociais.

Em respostas às alegações, a Polícia Judiciária esclarece que, no âmbito da cooperação internacional com as autoridades brasileiras, após as denúncias nas redes socais, foi realizada uma comparação entre as impressões digitais e as fotografias da referida vítima e da verdadeira, com intuito de verificar a veracidade das informações. 

A polícia científica adianta que o resultado dessa avaliação foi negativo, confirmando que as duas pessoas não são a mesma, desmentindo assim a acusação.

O Gabinete da Interpol em Cabo Verde informa ainda que a foragida, procurada pela justiça brasileira para cumprir sentença pelo crime de tráfico internacional de drogas responde pelo nome de Sônia Aparecida Rossi, conhecida por “Maria do pó”.

Consta ainda que a foragida não se encontra em Cabo Verde e pede-se a quem souber do seu paradeiro que efectue as denúncias na PJ.

O comunicado informa ainda que a vítima já apresentou queixa à Polícia Judiciária, relativamente às informações falsas, e informa que o processo se encontra em averiguação para apurar os responsáveis pelo crime. 

A PJ apela à prudência e bom senso na publicação de notícias falsas nas redes sociais, uma vez que estas dificultam o trabalho de investigação.

Com Inforpress

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