A Inspecção-Geral das Acctividades Económicas (IGAE) já fiscalizou mais de 200 estabelecimentos comerciais no país, no âmbito da “Operação Natal”, para garantir a segurança aos operadores e consumidores, que já resultou na apreensão e destruição dos produtos com prazos expirados.
O inspector-geral da Inspecção Geral das Actividades Económicas, Paulo Monteiro, afirmou à Inforpress que esta série de operações realiza-se no âmbito da Comissão da Autoridade Sanitária, constituída ainda pela Polícia Nacional, Protecção Civil, Inspecção- Geral do Trabalho, Forças Armadas e Delegacia da Saúde e que na “Operação Natal” já foram fiscalizadas uma série de estabelecimentos comerciais.
“Na maioria das inspecções demos advertências, mas houve casos em que encontramos, em algumas lojas e minimercados, funcionários sem a vacinação contra a covid-19, pelo que foram concedidos dois dias para regularizarem a situação”, explicou Monteiro, sublinhando que também foram retiradas das prateleiras os brinquedos perigosos, como armas e facas.
A equipa, referiu, tem-se redobrado em acções no terreno direcionada para fiscalizações, vistorias de eventos por todo o País, como forma de se inteirar-do cumprimento das normas, ao mesmo tempo analisa as propostas de festas de entre vários eventos solicitados.
A acção, coordenada pela Inspecção Geral das Actividades Económicas resultou numa operação a minimercados, supermercados, lojas de congelados, e aviários.
O objectivo, explicou Paulo Monteiro, foi o de certificar a validade dos produtos comercializados, sobretudo na Cidade da Praia, em Santiago Norte, em São Vicente, em Santo Antão, na Boa Vista, no Sal e em São Nicolau.
O responsável disse, por outro lado, que a Comissão da Autoridade Sanitária está a analisar, “caso a caso”, as muitas solicitações para a realização de eventos recebidos, sobretudo dos promotores culturais, mas pede contenção, já que o país, assim como o mundo inteiro, estão nesta luta contra a pandemia da covid-19.
“Estamos a analisar caso a caso. Temos em conta a evolução epidemiológica, porque estamos a conviver com a pandemia”, advogou Monteiro..
Paulo Monteiro aproveitou a Inforpress para endereçar a sua mensagem de contenção aos consumidores, extensiva aos operadores económicos, alegando que a variante ómicron está a alastrar-se por todo o mundo, e que se torna necessária “muita cautela e contenção” e o mínimo de ajuntamento possível nas festas, porque “a saúde está acima de tudo#”.
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