O Tribunal da Comarca de Porto Novo, Santo Antão, mandou ontem, 9, para a prisão preventiva um homem de 25 anos suspeito de assassinar, esquartejar e enterrar a própria mãe. A mulher, de 65 anos, estava desaparecida desde o dia 5 de Outubro e foi encontrada esta quinta-feira, 8, numa cova coberta com pedras no vale da Ribeira Brava, perto da lixeira municipal de Porto Novo.
De acordo com o Comando local da Policia Nacional, citado por alguns jornais, o crime terá sido cometido pelo próprio filho da vítima, um rapaz de 25 anos, que, ao que tudo leva a crer, contou com a ajuda de um “comparsa”, também detido.
Este suposto matricídio (quando filho mata a mãe) terá ocorrido desde a madrugada de domingo para segunda-feira, 5, precisamente no dia em que a mulher, de nome Eugénia Brito Delgado, funcionárioa da CM do Porto Novo, foi dada como desaparecida. A hipótese de homicídio viria a ser confirmada esta quinta-feira, 8, quando as autoridades policiais, após dias de buscas, encontraram o corpo da vítima esquartejada e enterrada sob pedras no vale da Ribeira Brava, nas imediações da lixeira municipal daquela cidade santantonense.
As investigações levaram a polícia a identificar o seu próprio filho como o principal suspeito, além de um seu comparsa, cujo grau de envolvimento ainda permanece uma incógnita. Também não se conhecem as causas deste hediondo crime, nem tão-pouco se o seu filho, ainda presumível autor material deste alegado matricídio, sofre de algum problema psicológico ou transtorno mental, como normalmente sucede nestes casos.
Apresentados ao Tribunal da Comarca do Porto Novo, os dois suspeitos foram aplicados como medida de coação a pena de prisão preventiva.
Residente no bairro de Santo Tomé, na cidade de Porto Novo, a vítima era funcionaria da Câmara Municipal de Porto Novo e foi sepultada logo na quinta-feira.
Ilustração: Onda Kriolu
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