A utilização de máscara volta a ser obrigatória na via pública conforme anunciou hoje o primeiro-ministro na sua comunicação ao País, em que anunciou o decreto do estado de contingência em todo o território nacional.
“A resolução que vai sair ainda hoje vai voltar a exigir o uso de máscaras na via pública, para além daquilo que é a exigência que se mantém do uso de máscaras em qualquer situação de ajuntamento, nos atendimentos ao público e nos transportes públicos”, precisou Ulisses Correia e Silva.
O primeiro-ministro afirmou ainda na sua declaração feita a partir do Palácio do Governo, na Cidade da Praia, que a fiscalização vai ser reforçada para garantir que, de facto, se cumpra tal medida, no sentido de “estancar a contaminação” por covid-19.
A 28 de Outubro, quando declarava o fim do estado de contingência e decretava a situação de alerta, Ulisses Correia Silva anunciou que deixava de ser obrigatória a utilização de máscara na via pública em todo o País.
Entretanto, a medida volta a ser implementada na sequência da decisão do Governo em voltar a colocar o País em situação de contingência de hoje até ao dia 20 de Janeiro de 2022.
Cabo Verde registou na segunda-feira 101 casos positivos de covid-19 e 15 recuperados da doença, passando a contar com um total de 37.173 infecções notificadas.
A taxa de incidência acumulada de covid-19 disparou para 110 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, quando no período anterior era de 24 por 100 mil habitantes, conforme dados avançados pelo director nacional de Saúde, Jorge Noel Barreto.
A covid-19 provocou mais de 5,40 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e actualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detectada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de Novembro, foram notificadas infecções em pelo menos 89 países de todos os continentes.
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