A ilha de São Vicente vai estar em situação de contingência por um período de seis meses, em decorrência dos danos provocados pelas chuvas do passado dia 6 de setembro, conforme a resolução do Conselho de Ministros nº117/2022, de 13 de dezembro.
Segundo o documento, tal declaração, que pode ser renovado, justifica-se porque “a chuva intensa que caiu de forma inenterrupta em São Vicente provocou fortes enxurradas que causaram a ocorrência de enchentes, derrocadas e deslizamento de terras, desabamento de muros e também o destruição de inúmeras habitações, construções e outras infraestruturas”.
Para o Governo, “os danos causados nas redes de estradas nacionais e municipais, nas vias urbanas, nos caminhos vicinais, nas redes de abastecimento de água e de saneamento, nos canais de drenagem de escoamento de águas pluviais e nos muros de contenção são estruturais e revelam-se bastante significativos, tendo imposto condicionantes vários, ao trânsito, à circulação de pessoas, ao funcionamento de serviços públicos”.
Assim, 3 meses depois da ocorrência, o Governo diz entender que tal “situação afigura-se, efetivamente, crítica, assumindo contornos de risco” o que recomenda intervenções de urgência, para repor as condições de mobilidade e de acessibilidade da população, implementar medidas preventivas capazes de reduzir os riscos urbanos e de desastre.
O Instituto de Estrada é a entidade com responsabilidades de coordenação dos trabalhos que serão realizados no âmbito desta resolução, coadjuvado pela Câmara Municipal de São Vicente e Ministério da Agricultura.
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