Cabo Verde subiu, este ano, 23 lugares no Índice Global de Paridade estando agora na 45.ª posição com 0,736 pontos - no ano passado o país esteve no 68.° lugar do ranking mundial com 0,716 pontos.
O índice, feito com base nos relatórios de análise do Fórum Económico Mundial, que compara o estado actual e evolução da paridade de género em quatro dimensões-chave, Cabo Verde é o décimo melhor posicionado em África a nível da paridade, uma vitória que o ICIEG conseguiu após incessante luta da sua ex-presidente, Rosana Almeida (deixou a instituição em Setembro do ano passado), para convencer os deputados nacionais a aprovarem essa Lei da Paridade que hoje permitiu ao país subir 23 lugares de uma assentada.
Para esta façanha, quatro pilares foram admitidos: o empoderamento político (no qual alcançou um score de 0,238, alcançando a 62.ª posição, contra 0,152, que mantinha o país no 99.ª lugar), o nível educacional (em 2022 cresceu a pontuação para 0,975, colocando o País na 99.ª posição, contra o score 0,976 e a posição 106 no ano passado), a saúde e sobrevivência (pontuação de 0,980, que coloca Cabo Verde em 1.º lugar) e na participação e oportunidade económica (aqui, a nota caiu de 0,761 no ano passado para 0,752, o que significou uma queda da 29.ª posição para a 30.ª.
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