O acidente vascular cerebral (AVC) mata 300 pessoas por ano em Cabo Verde, sendo a principal causa de morte no país, disse hoje fonte hospitalar, na Praia, num encontro de profissionais sobre aquele problema de saúde.
"É necessário unir forças" para enfrentar "um grande desafio mundial e que é, nos últimos cinco anos, a maior causa de morte no nosso país", apontou Albertina Lima, coordenadora da Unidade de Neurologia do Hospital Universitário Agostinho Neto (HUAN).
A responsável disse que, em média, 300 pessoas por ano morrem de AVC em Cabo Verde e que é preciso alertar a população para os sinais de alerta, tais como, a dificuldade em falar ou discurso incompreensível, a assimetria da face (boca ao lado) e a perda de força repentina num braço ou num dos lados do corpo.
A Diretora Nacional de Saúde, Ângela Gomes, destacou que a tutela tem implementado ações que apoiam no diagnóstico e na caracterização de riscos para prevenção de complicações derivadas de doenças crónicas.
"Sinal claro foi o último inquérito de doenças crónicas não transmissíveis, realizado em 2021, e que indica índices de risco a que a nossa população está exposta", referiu.
Face à dimensão do problema, os profissionais de saúde têm beneficiado de ações de formação realizadas em hospitais, para identificarem sinais de AVC e intervirem rapidamente.
O encontro “Juntos somos maiores que o AVC” foi organizado pelo HUAN, em parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), para promover a prevenção de doenças circulatórias, precursoras do AVC.
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