Exame confirmou também que Cidlene Patrícia estava grávida de 14 semanas. O médico-legista recolheu ADN para saber se Dicha Évora, seu suposto assassino, era o pai da criança, já que a jovem teria tido um outro relacionamento.
O exame de autopsia realizado ontem, quarta-feira, ao corpo da jovem Cidlene Patrícia, encontrada morta no passado domingo, 18, nos terrenos do campo de golfe em Ribeira de Vinha, confirmou a tese de homicídio por estrangulamento.
Segundo o médico legista, Ledo Pontes, que chegou da ilha do Fogo para esse propósito, havia outros sinais de agressões no corpo da mulher, mas o que levou à sua morte foi o facto de ter sido estrangulada. Isto supostamente pelo ex-companheiro Adilson Almeida Duarte Évora, também encontrado morto por enforcamento junto da sua viatura dentro do qual estava Cidlene.
O médico legista, que esteve durante toda a manhã de quarta-feira com as autoridades judiciais a realizar o exame de autopsia, também confirma que Cidlene Patrícia estava grávida de 14 semanas. A equipa de investigação recolheu material genético para confirmar a paternidade da criança, a ser anexado ao processo.
A comprovação da paternidade da criança decorre do facto de a jovem ter tido, segundo informações recolhidas juntos de familiares, um outro relacionamento depois de ter rompido com Adilson 'Dicha' Évora, razão também que poderá estar associado às causas do homicídio, seguido de suicídio.
Adilson Duarte Évora, mais conhecido por Dicha, terá deixado uma carta à família na qual confessa a autoria do crime e explica as suas motivações.
O casal deixou dois filhos menores, um de dois e outro de quatro anos de idade. O funeral de Cidlene Patrícia aconteceu às 15 horas da tarde de ontem, quarta-feria.
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