O cabo-verdiano é um povo humilde, trabalhador, corajoso, um povo que nunca cruza os braços face aos desafios da natureza, da seca, da insularidade, da exiguidade territorial, antes invade o mar e se faz ao mundo, e com determinação, autoestima e trabalho, muito trabalho, alarga o território do seu pequeno país insular e cria a décima primeira ilha, a diáspora. É este povo que rejeitou sujeitar-se às agruras da natureza, que desafiou o poderoso regime colonial fascista, é que irá rejeitar, nas urnas, todos os vaidosos, os narcisistas, os preconceituosos, os gananciosos, os arrogantes, gentes sem qualquer compromisso com o bem comum, cujos comportamentos evidenciam uma doentia incapacidade em lidar com críticas e até mesmo controlar as suas emoções e comportamentos!
Nos últimos dias, surgiram vários posts e comentários nas redes sociais, concretamente no Facebook, sobre o comportamento do candidato Abraão Vicente, cujo nome, ou identidade, nesta campanha autárquica é “Korpo Rixu”.
Entende-se a pertinência e as motivações de tais posts e comentários, uma vez que o comportamento do “Korpo Rixu” levanta dúvidas se realmente o país está perante um homem com perfil adequado para exercer certos cargos públicos, mormente um cargo de tamanha responsabilidade política e social como é o caso de Presidente da maior Câmara Municipal de Cabo Verde.
Como sou muito curioso, e na qualidade de eleitor, comecei a estudar o perfil do “Korpo Rixu”, para, a todo o tempo, me discernir sobre quem vou eleger como o meu representante na Câmara Municipal da Praia. Estou a falar de uma Câmara que é simultaneamente a capital do país!
E neste processo de análise do perfil do “Korpu Rixu” cheguei a umas conclusões, que aqui partilharei com os leitores, pela sua importância na formatação do nosso futuro coletivo, mas também, e sobretudo, enquanto fundamento para a conscientização do nosso voto nas eleições autárquicas do dia 1 de dezembro próximo.
Escolher os representantes políticos da nação, a nível local e nacional, requer muita ponderação, sabedoria e altruísmo espiritual, uma vez que será sempre um ato de responsabilidade partilhada, se escolhermos mal seremos responsáveis pelas consequências que naturalmente chegam com o tempo, quando já nada poderemos fazer.
No caso das eleições autárquicas na Praia, uma das conclusões a que cheguei é que este município, efetivamente, não precisa, e jamais precisará, de um sujeito com um senso inflado de sua própria importância e com evidente insuficiência de empatia pelas pessoas, pelos outros. Se não nos acautelarmos bem, estaremos a correr um grande risco de eleger um sujeito com um senso exagerado de autoimportância; um indivíduo carente de palmas e palcos, que vive de fazer figura para entreter e chamar atenção das pessoas para a alimentação do seu egocentrismo; um fulano que está sempre a exigir que os outros o reconheçam como superior, mesmo sem conquistas, trabalhos ou desempenhos, públicos e privados, que garantam isso ou dão substâncias aos seus devaneios.
Eu não posso, nem nos meus piores sonhos, eleger para um cargo tão importante como o é o cargo de Presidente do maior município de Cabo Verde, um sujeito que está mais preocupado com as fantasias do poder, sucesso, brilho e beleza pessoais; uma figura decorativa, que acredita que é superior aos outros e que só se associa às pessoas que o seu ego inflamado lhe leva a acreditar serem especiais, menosprezando todos os restantes que ele tipifica como inferiores.
O perfil do “Korpu Rixu é o de um homem de pouco caráter, volátil, que está sempre a aproveitar-se dos outros para conseguir o que quer, sem qualquer afeição natural ou sensibilidade para se colocar no lugar do outro e reconhecer as necessidades e sentimentos alheios!
Praia e Cabo Verde precisam de políticos com elevado sentido de responsabilidade e dever público.
O cabo-verdiano é um povo humilde, trabalhador, corajoso, um povo que nunca cruza os braços face aos desafios da natureza, da seca, da insularidade, da exiguidade territorial, antes invade o mar e se faz ao mundo, e com determinação, autoestima e trabalho, muito trabalho, alarga o território do seu pequeno país insular e cria a décima primeira ilha, a diáspora.
É este povo que rejeitou sujeitar-se às agruras da natureza, que desafiou o poderoso regime colonial fascista, é que irá rejeitar, nas urnas, todos os vaidosos, os narcisistas, os preconceituosos, os gananciosos, os arrogantes, gentes sem qualquer compromisso com o bem comum, cujos comportamentos evidenciam uma doentia incapacidade em lidar com críticas e até mesmo controlar as suas emoções e comportamentos!
Praia e Cabo Verde precisam de amor, de solidariedade e de trabalho. Não vamos votar na conversa fiada e nas promessas de ocasião. Sabemos o que queremos. Os vaidosos, arrogantes e narcisistas não têm lugar nesta cidade!
Comentários
Casimiro Centeio, 9 de Out de 2024
Parabéns, Caro Adão!
Devemos, pois, ter cuidado com os ditos salvadores da pátria ( salvador da Câmara Municipal...) Eles vêm vestidos de ovelhas, mas por dentro são verdadeiros lobos famintos e devoradores.
Manipuladores emocionais, que procuram dopar a mente dos incautos para o proveito próprio.
Cabo Verde está cheio desses manipuladores e narcisistas baratos !
Precisamos desmascará- los sem tréguas !
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