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CRIMINALIDADE. Causa e Consequência
Ponto de Vista

CRIMINALIDADE. Causa e Consequência

O povo de Cabo Verde pode continuar a manter ciente em absoluta consciência que os bons filhos de Cabo Verde, os justos e destemidos, sairão em defesa da honra e dignidade nacional, entre a espada e a parede escolheremos a espada. Eu, Péricles Tavares, estarei na linha da frente empunhando a mesma. Morrer com dignidade pela causa da igualdade nacional será sempre a glória do homem. A notícia chega aos altos céus e agrada a Deus! A luta começa pela aurora e pode durar até ao ocaso, com vitória superior contra os corruptos da praça pública, sem moral e sem dignidade de cidadão integro, sem nacionalismo ou patriotismo.

O ser humano, cidadão de qualquer latitude e longitude do planeta e país onde vive, luta para sobreviver com o indispensável, mas com elevado espírito de crescer em igual oportunidade e também de forma ambiciosa e aplausível numa sociedade organizada de direito pleno repartido, onde o crime seja desde logo uma manifestação fenomenal que invade o ser e indivíduo pela sua anormalidade.

Praia, o maior aglomerado populacional e desorganizado de Cabo Verde, a começar pela estrutura de estado administrativo corrupto, os tais mandões e até ver, os notáveis e intocáveis transeuntes de colarinho branco, terminando na convergência emigratória entre ilhas, demonstra que o primeiro passo para a criminalidade ascendente é um facto normal que sucede ali e acolá naturalmente.

Cabo Verde, com a sua caótica e degradante gestão dos recursos públicos, deverá priorizar e executar políticas públicas adequadas e ajustadas à realidade do pequeno estado insular, com a distribuição dos meios de subsistência, apoiados pelo crescimento da economia propalado pela tutela, e fazer brotar da alma do povo a felicidade e a esperança que tantos almejam. Deverá, também, exterminar a miséria extrema e flagelante, dando mais dignidade para aqueles que pouco ou nada conseguem para manter-se na vertical, sendo esta uma das principais causas da criminalidade.

A criminalidade termina com o respeito entre cidadãos, reprimindo instintos humanos indesejáveis e reprováveis, impondo ordem, por consenso social, e ao consentir proteção a uns e outros, a cidadãos conscientes em defesa dos valores e princípios.

Na testa do crime está um governo de república que promove o crime, que é protetor do criminoso, que não garanta a segurança, que não permita ao cidadão comum usar livremente a arma de fogo para a sua defesa e integridade física, da sua família e bens materiais, sendo este um passo para a propagação de mais criminalidade.

A prevenção da criminalidade pende para a sociedade civil que reside no perímetro, que pode fazer cerco e desafiar o crime, onde o criminoso, em resposta à violência que jamais terá extermínio por ser de natureza dos humanos, pode simplesmente controlar o mesmo para níveis suportáveis, valendo-se assim de normas punitivas severas.

A sociedade civil encontra-se em combate permanente contra o crime, a cada dia exercitada com mais violência por vândalos desordeiros e fora da ética e da moral. Deveria ser dada a oportunidade, por vias de fato, ripostar contra o crime, usando as armas e o bom senso para a salvação da paz, tranquilidade e de um novo sonho para as famílias e para a nação. Uma nação em paz.

Os Estados Unidos da América, em toda a sua história para a conquista da independência e para todo um poder que deseja um prestável e digno povo, foi e será sempre pelas armas.

O privilégio maior de um cidadão americano, constitucionalmente é votar, participar, intervir na administração pública, ser possuidor de um passaporte e de uma arma de fogo, a última como sinal de exigência, de respeito pela vida como propriedade primária de todo e qualquer indivíduo, sendo a mesma uma medida preventiva igualitária.

O povo detém todo o poder, e sendo assim, cabe ao povo defender-se, certo de que os governantes encontrados, identificados, manchados e tatuados pelo crime não garantem a segurança das famílias e da sociedade no geral, e deixa assim no ar a subida dúvida em quem votar nas próximas eleições legislativas.

Numa sociedade desorganizada, como por exemplo Cabo Verde, os ditos governantes contraíram a preguiça mental, uma enfermidade corruptiva que a sociedade reprova e condena, mas que teima em continuar impune.

A sociedade cabo-verdiana caminha em permanente declínio, através de um erro de urbanização nos grandes centros. Para contrariar esta tendência deveremos desencorajar a emigração, de apoiar a fixação da população nas ilhas e nas áreas e concelhias a que pertencem, com meios e condições desejáveis, com empregos com remuneração condigna para cada cidadão, com mercados com matérias-primas suficientes para suster a população, e com transportes que facilitam a mobilidade dos trabalhadores.

Para o crime e a criminalidade, a solução não reside em recrutar mais agentes para as proximidades. A solução está na prontidão em acudir às demandas sociais, com agentes secretos recrutados e treinados em permanente contato com o mundo do crime como meio de dissuasão.

Cabo Verde, sendo uma república de ilhas e com relativa facilidade em identificar focos, ou ninhos de criminosos, terá uma maior facilidade em sufocar, antes de mais, os tais meandros do colarinho branco, os primeiros sancionados pela lei e justiça, e depois estabelecer uma nova ordem de conduta social na base do mérito, da oportunidade e da igualdade, mostrando assim que é um estado moderno a edificar para o futuro e mostrando eterno orgulho nacional.

Um pouco por todo mundo se verifica desigualdade social, e quanto mais desigualdade, mais criminalidade, violência e distúrbio.

Cabo Verde carece de profunda reforma estrutural social para debelar as desigualdades para melhor dignidade entre todos, acabar com as matanças sem nexos consumadas pela juventude desalentada de sonhos e esperança, desfraldados pelas vãs promessas de quem responde pelos destinos deste país, que agora, em 2023, tem uma maior incidência na capital do estado, Praia.

A violência gera mal-estar social, confusão generalizada, um sentimento de terror, de isolamento, onde todos receiam a morte, os sustos, enfim, o pânico torturante que afeta o psicológico da vítima independentemente do nível do crime que persiste, e se arrasta pelo tempo existencial, devido ao número sempre crescente da criminalidade verificado num determinado lugar, com um aglomerado de crimes.

Cabo Verde, e mais especificamente na cidade da Praia, o maior centro urbano do país, tem “Policiólogos”, uma sociedade civil surpresa com a notícia do crime aqui e ali no estado. Faz sentido que o cidadão opine no porquê de tanto crime numa sociedade reduzida para baixo de meio milhão de habitantes.

O crime, por ser de foro inteiramente social, envolve a todos. Como exemplo temos os crimes visíveis, como por exemplo homicídios, roubos e violações. Mas também existem os crimes invisíveis, como por exemplo a corrupção praticada pelos agentes administrativos, os desvios de fundos públicos, os subornos, a falta de saneamento, a falta de manutenção das creches, dos centros de saúde, a falta de iluminação publica, etc.

A organização do território passa pela obediência às leis e regras demográficas, e tem a ver com o processo de desconcentração, de corrigir o fluxo emigratório dos grandes centros para concelhos intermédios e para o rural, com as indústrias e as empresas criativas geradoras de rendimentos disseminadas por aqui e acolá, assim como as oportunidades de emprego.

A família, com a natalidade controlada de forma responsável, incentiva à autoestima e a estabelecer um critério na distribuição da gordura do estado, de forma satisfatória e equitativa.

O desemprego, o baixo salário, sendo este o maior transtorno na vida, está bem presente no dia a dia dos cabo-verdianos, onde aqueles que por sorte ou ingratidão de quem tem o poder de mando, não se esforçam para alterar as condições atuais, tendo como maior impacto a administração em vigência.

A infraestruturação condigna para os carenciados em habitação, escolas, saneamento e saúde pode contribuir para o decréscimo criminal.

Não alienar a juventude com festivais sem sentido social, educacional ou cultural, dando-lhes álcool e estupefacientes alucinatório de qualquer natureza, com satisfação sexual desregrada num tempo em que é desaconselhável pela crença e tradição.

A pobreza no bom entendimento geral é um crime social. Um crime em potência, gerador de violência e, por consequência, a insegurança generalizada.

No meio ambiental humano que carece dos serviços municipalizados descentralizados, contrariando o desejado bem da salubridade pública, padece, assim como carece, de redobrada atenção e cuidado no concernente à coleta de excedentes (lixo) fora dos depósitos do mesmo, a depositar em lugar seguro, sendo este um crime social condenável que merece a devida sentença na urna em tempo acordado.

O político menos sério é tido como sendo corrupto, indiciado pelo órgão judicial competente, e deve ser afastado, julgado e condenado. No entanto, o mesmo faz escola em Cabo Verde, condecorado e promovido ao cargo mais remunerado, um criminoso à solta e impune sob a proteção dos equiparados corruptos.

Um chefe de governo, e demais governantes, que não admitem crítica pelos maus serviços prestados à nação, que já assim cometeu um crime de má gestão dos bens públicos, deve ser censurado, corrigido e emendado com um fora de fila, mesmo conservando a prepotência de “eu quero, posso e mando” debaixo de ameaças e vingança, deverá ser determinante e prontamente denunciado, sendo o povo senhor da (rés)pública soberana!

Cabo Verde não cultiva como também não produz droga internamente. Se porventura existir consumo, quem trafica e propicia a circulação ilícita da mesma será o governo, na pessoa do governante da tutela, um governante distraído, que deve ser hospedado em calabouço.

Cabo Verde é um estado pobre que se pode dar ao luxo de deitar fogo ao dinheiro. Para melhor compreensão, através da queimada de canábis (padjinha) e cocaína com presença dos mídias. Isto pode ser visto como um ato irresponsável por quem anda alheio e desconhece a história da humanidade, da prosperidade dos povos, onde certamente se verificaria que nada se afirmou, ou se contruiu de forma honesta, mas sim aproveitando a cada momento o melhor mercado de procura e oferta, protegendo, infelizmente, sempre os traficantes internos em vez do externo sobre vigilância, com mais ou menos dores de cabeça para a guarda costeira nacional.

Drogas, aqui na forma de um estupefaciente legal, é um estupefaciente apreendido nos mares e nos portos cabo-verdianos que devem ser direcionadas e comercializadas nos mercados internacionais a preços certificados e junto apenas das indústrias farmacêuticas.

Portugal cultiva e exporta canábis em larga escala, onde jamais se ouviu queimar estupefaciente de nenhuma natureza, onde tenta a legalização do consumo externo, em perseguição das drogas mais pesadas e assim ilegais, dá volta e persegue o corrupto, os “gangs” de colarinho branco que fazem praga também em Cabo Verde, tornando-se um exemplo a seguir.

As penitenciárias nacionais cabo-verdianas estão abarrotadas de pessoas, seres humanos atirados para os mínimos da sobrevivência, onde arrebatam a liberdade ao desgraçado com a justificação na opinião pública que as autoridades andam atentas ao combate ao crime, mas pelo contrário com a soltura de mais violência enfurecida e programada para a coletividade.

Faz tempo, pelas ruas e ruelas da cidade da Praia, onde não nos deparávamos com os desintegrados do povo, os diferenciados. Mas os tatuados corruptos e desavergonhados, na sua maior proporção medricas, suficientemente maliciosos que andam às esquivas pela falta de confiança de quem à pouco os elegeu.

As desigualdades sociais que vincula na sociedade cabo-verdiana deve ser vista como um desnorte da governação e governança do sector público pelos incapacitados governos feitos de sonhos vazios de conhecimento. A arte de bem governar um povo que jamais conheceu a felicidade, é hoje usurpado e despojado de oportunidades pelo seu próprio consanguíneo de ascendente geração que por razões óbvias não deve ser mantido à testa do destino da nação.

As mães, as crianças, os velhos e os jovens deste resiliente país, têm esperança. Já lá diz o adágio: “O último a morrer é a verdade. A esperança não morre porque faz parte do espírito humano”.

O povo de Cabo Verde não está só, nem nunca vai ficar só. Sem corruptos sim, porque muitos e bons filhos desta terra em tempo oportuno estarão prontos para combater a tirania e os tiranos que a todo o custo decidiram manter-se impávidos no poder, de costas voltadas para as reais necessidades da nação, como se tudo fosse um castelo de sonhos, um mar de rosas. Os governos, gigantes de pés de barro, são débeis, frágeis e fáceis de derrubar nas urnas.

O povo de Cabo Verde pode continuar a manter ciente em absoluta consciência que os bons filhos de Cabo Verde, os justos e destemidos, sairão em defesa da honra e dignidade nacional, entre a espada e a parede escolheremos a espada. Eu, Péricles Tavares, estarei na linha da frente empunhando a mesma.

Morrer com dignidade pela causa da igualdade nacional será sempre a glória do homem. A notícia chega aos altos céus e agrada a Deus!

A luta começa pela aurora e pode durar até ao ocaso, com vitória superior contra os corruptos da praça pública, sem moral e sem dignidade de cidadão integro, sem nacionalismo ou patriotismo.

 

Cidadela, Setembro de 2023,

 

 

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