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UCID pede ao PR para aguardar até publicação do mapa geral das eleições para indigitar o primeiro-ministro
Política

UCID pede ao PR para aguardar até publicação do mapa geral das eleições para indigitar o primeiro-ministro

O presidente da União Cabo-Verdiana Independente e Democrática (UCID), que concorreu às legislativas do dia 18, pediu hoje ao Presidente da República que espere até à publicação mapa geral das eleições para indigitar o primeiro-ministro.

Segundo António Monteiro, que falava hoje em conferência de imprensa, no Mindelo, após uma reunião em videoconferência com o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, há “rumores que precisam ser clarificados” sobre a contagem dos votos nas ilhas de Santo Antão e do Sal.

Ademais, observou, o apuramento geral dos resultados das eleições legislativas ainda não está concluído em todas as ilhas.

“Em Santo Antão, segundo informações que tivemos, os dados foram mal lançados e havia uma mesa em Lombo de Santa em que a acta tinha um dado desfasado da realidade, e que, face à estas situações, com estes rumores, queríamos ter um tempo para analisar primeiramente e só depois nos posicionarmos”, explicou o reeleito deputado, para quem, “na zona de Formiguinhas também há diferenças no número de votantes na UCID, pelo que é possível que haja outras situações”.

No círculo eleitoral do Sal, ajuntou a mesma fonte, há também “algumas dúvidas” e o partido está a analisar a situação para poder se posicionar “de forma tranquila”.

Por isso, António Monteiro disse ter manifestado ao Presidente da República a necessidade de fazer “um compasso de espera” e “só depois de eliminar qualquer tipo de rumor” tomar as decisões para formação do governo.

No entanto, o líder da UCID disse que por enquanto está a analisar os dados e não vai apresentar qualquer recurso a contestá-los.

Mas, com a publicação do mapa geral das eleições pela Comissão Nacional das Eleições (CNE) poderá fazê-lo, se houver factos que justifiquem, assinalou.

“Os partidos têm 24 horas para reagir ao mapa e logo que o tivermos vamos analisar e se os dados não forem aquilo que nós gostaríamos que fossem, em termos de realidade, teremos tempo para recorrer”, adiantou a mesma fonte indicando que por agora “quer dissipar as dúvidas”.

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