Num post publicado no facebook, o presidente do MpD e primeiro-ministro, Ulisses Correia Silva, reage às acusações do antigo primeiro-ministro, Gualberto do Rosário, pedindo que indique os "nomes dos dirigentes que andam a promover os factos graves que denuncia", em nome da "tolerância e do bom senso".
“O Movimento para a Democracia solicita que o Dr. Gualberto do Rosário indique os nomes dos dirigentes que andam a promover esses factos graves que denuncia. Evitará assim que de forma indiscriminada atinja uma instituição política que tem Dirigentes nacionais e locais, Deputados no parlamento, Governantes e Autarcas no seu seio, escreve Ulisses Correia, que considera graves as acusações do seu antigo chefe, tanto no partido como no governo.
Para Correia e Silva, “o Movimento para a Democracia, enquanto instituição política, representado pelo seu Presidente e os seus dirigentes, não promove as atrocidades que o Dr. Gualberto do Rosário acusa e não se reconhece neles”.
Assim, entende que “com sentido de tolerância e de bom senso, o Dr. Gualberto do Rosário deverá reconhecer que aqueles a quem acusa de "mau exemplo, por acção e omissão", não têm necessariamente que conhecer e ter informação sobre publicações, comentários e troca de galhardetes que se multiplicam diariamente nas redes sociais. Não têm que e não devem assumir-se como árbitros ou moderadores de publicações no Facebook.”
Recorde-se que, num post publicado por Gualberto do Rosário, esta quarta-feira, o antigo líder do MpD acusou os órgãos do partido de silêncio cúmplice face ao que ele denomina de "onda de intolerância política, de violação sistemática dos princípios e valores democráticos, das leis e da Constituição, tentativas de condicionamento, de silenciamento de cidadãos e de assassinato de carater", tendo decidido suspender todas as colaborações com o governo e o partido.
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