Á margem do encontro da IDC África Regional, o presidente do Movimento para a Democracia (MpD), Ulisses Correia e Silva considerou que Cabo Verde é visto como uma “grande” referência da democracia, no seio da família IDC África Regional e não só.
O encontro da IDC África Regional, que culmina os trabalhos da conferência dos países da “família” Internacional Democrata do Centro (IDC), bem como a sua Assembleia-Geral, que decorreu durante dois dias na cidade de Santa Maria e foi presidida por Ulisses Correia e Silva, enquanto presidente da IDC África Regional, numa reunião que se debruçou mais específica sobre aquilo que são os grandes problemas de África.
Segundo Ulisses Correia e Silva, diversas situações reclamam atenção especial, um fortalecimento da democracia, sistemas eleitorais mais fiáveis, instituições “mais fortes”, nomeadamente justiça independente, e criação de condições para que a luta contra a corrupção seja “de facto” vencida de forma sustentável nos diversos países da África.
“São matérias que mexem com a política, as instituições e com a necessidade de reforçarmos, todos, esta grande luta, porque é um combate também para o desenvolvimento”, considerou, ponderando que sem instituições fortes, democracia consolidada, um Estado de liberdade, autonomia da sociedade civil… o desenvolvimento fica muito “mais pastoso”.
De acordo com o líder do MpD, a organização teve “grandes” sucessos em termos de participação, realçando que saíram deste encontro decisões “importantes e históricas”.
“Aumentamos o nosso grau de influência política, de representação parlamentar, o que vai fazer com que a transmissão de valores que a IDC defende, os direitos humanos, o primar da lei, dignidade da pessoa humana, liberdade individual (…) estejam no centro das preocupações dos diferentes partidos dos diversos quadrantes do mundo”, disse.
Questionado sobre os próximos passos a dar, depois desta maratona de dois dias, onde saíram várias decisões consideradas “importantes”, Ulisses Correia e Silva defende a continuação da influenciação política desta “grande” família internacional.
Participaram deste encontro, realizado anualmente, mas pela primeira vez num país de África, neste caso, Cabo Verde, ilha do Sal, 37 países e 85 delegados da Europa, África, América e Ásia que partilham os valores e princípios da ideologia da democracia do centro.
Com Inforpress
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