Luís Teixeira, que até esta data desempenhava as funções de Presidente do Conselho de Administração do CERMI, é o novo Presidente do Conselho de Administração da ELECTRA, eleito em Assembleia Geral realizada esta manhã na Sede da empresa na Cidade do Mindelo.
Integram ainda os Conselho de Administração os Administradores Executivos Manuel Jesus Silva e Francisco Amaro Monteiro, que transitam do Conselho anterior.
Neusa Lima Delgado, que vinha desempenhando funções de Diretora de Planeamento e Controlo, ascende a Administradora Executiva. Delmira Sousa Veiga integra também o CA, como Administradora não Executiva.
Foi noticiado na semana passada que o Governo vai avançar com o processo de privatização da Electra.
O Decreto que determina a privatização da empresa prevê a venda de 75% capital a um parceiro estratégico e de até 25% a trabalhadores, emigrantes de nacionalidade cabo-verdiana e pequenos accionistas.
Segundo o Decreto-Lei aprovado na reunião do Conselho de Ministros e publicado no Boletim Oficial, antes do processo de privatização, a Electra vai ser separada em duas sociedades distintas: uma que lidará com a produção e outra com a distribuição de energia eléctrica. A produção de água para consumo doméstico que, fora de Santiago, também é da responsabilidade da Electra não será incluída no negócio.
O texto publicado no Boletim Oficial aponta que o parceiro estratégico será escolhido através de um concurso público sendo possível que a venda do capital de cada uma das sociedades seja feita a parceiros diferentes. "Em concurso público, os interessados podem apresentar proposta a apenas uma das Sociedades a privatizar ou a ambas, desde que cumpram os requisitos previstos no presente diploma e nos documentos de cada um dos concursos públicos", explica o Decreto-Lei que acrescenta que a "cada concorrente pode ser adjudicada apenas uma Sociedade ou ambas as Sociedades, conforme o que vier a ser disposto no programa de concurso e o caderno de encargos aprovados por Decreto-Lei".
Além disso o processo de privatização prevê ainda a venda de até 25% do capital "a trabalhadores, emigrantes de nacionalidade cabo-verdiana e pequenos accionistas" sendo que o preço das acções a serem vendidas neste lote "deve ser determinado com o valor médio da avaliação, beneficiando de um desconto de 15%".
Os processos de venda "só podem ser iniciados depois da criação das duas sociedades que resultarão da cisão da actual Electra SA, em curso, sendo que esta última mantém a sua personalidade jurídica após a reestruturação operada pela cisão".
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