JHA. São Miguel tem uma câmara rica e que vive no luxo perante uma população em extrema pobreza
Política

JHA. São Miguel tem uma câmara rica e que vive no luxo perante uma população em extrema pobreza

Este é o balanço que a líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Janira Hopffer Almada, faz da gestão de Herménio Fernando, quando afirma que São Miguel tem uma câmara que, pelos vistos, é “rica e faz despesas de luxo”, perante uma população que, uma boa parte, vive numa “extrema pobreza”.

Durante a visita para auscultar a população em São Miguel, a líder do maior partido da oposição disse que estão a fazer esta visita para conhecer Calheta “real”, zonas que, segundo Janira Almada, o governo e a Câmara Municipal de São Miguel não querem que sejam conhecidas e auscultadas os seus problemas.

Entende que quando existe uma câmara municipal que tem recebido muitos recursos do governo, como tem dito a câmara micaelense, então, na opinião da líder de Janira Hopfer Almada, “é preciso perguntar para onde estes recursos estão a ir”.

Acrescenta que não é possível que a concentração de um investimento seja feita somente na cidade para servir de “exposição” nas redes sociais e de “propaganda política”.

De acordo Janira Hopffer Almada, é preciso ter uma medida política de facto que melhore a vida das populações, sobretudo as mais “necessitadas”, em diversas comunidades, que não seja apenas as de “dentro da cidade”.

Do mesmo modo, avançou que não é normal que no segundo ano consecutivo de seca, as famílias em dificuldades com agricultura estejam a manifestar permanentemente as suas dificuldades, não tendo investimento estruturante no terreno, sobretudo na agricultura, para acudir as famílias carentes.

De acordo com esta fonte, a câmara municipal e o governo vão dizer que são acusações do PAICV, mas, na opinião da presidente do PAICV, isso não são “acusações” do PAICV, mais sim, relatos e desabafos de pessoas e das famílias nas comunidades, que “todos os dias estão a enfrentar as dificuldades”.

Sublinhou que é momento de a maioria do MpD, seja no governo central ou na câmara municipal, deixar de concentrar o trabalho com base nas “propagandas políticas e na imagem” e começarem de facto a trabalhar para responder aos problemas das comunidades, ajudando-as a ultrapassar as dificuldades.

Na sua opinião, nenhum concelho ou país desenvolve só com base na imagem, marketing e propagandas.

Com Inforpress

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