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Deputado Orlando Dias defende que é preciso adequar a máquina pública à dimensão do Estado
Política

Deputado Orlando Dias defende que é preciso adequar a máquina pública à dimensão do Estado

O deputado do MpD, Orlando Dias, defendeu esta quarta-feira, 6, que é preciso adequar a máquina pública à dimensão do Estado, e priorizar outras áreas, como a saúde, a educação, o combate à pobreza, e ao emprego para os jovens.

O também vice-presidente do Parlamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Orlando Dias, fez estas considerações à imprensa, após uma audiência com o Presidente da República, José Maria Neves.

Segundo contou, o propósito foi de abordar algumas questões “importantes”, sobretudo, as que têm que ver com as suas intervenções no parlamento, e de apresentar várias ideias sobre a possibilidade da reforma profunda do Estado.

“Desde logo, a redução da desigualdade social, uma proposta para a revisão profunda da Constituição da República, para redução de números de deputados, do número de membros do Governo, de institutos públicos, moralização da utilização dos bens públicos, nomeadamente as viaturas do Estado.

Neste sentido, considerou ser preciso adequar a máquina pública à dimensão do Estado, e poupar mais, por exemplo em gastos em combustíveis, de modo a serem aplicados em áreas como a saúde, a educação, no combate à pobreza e ao emprego para os jovens.

“Estou convencido de que com estas propostas, se forem levadas a cabo, nós conseguiremos poupar mais e esta poupança sirva para outros sectores prioritários para Cabo Verde. O presidente considera que estas propostas devem ser debatidas e socializadas na sociedade, concorda com muitas delas, mas é evidente que isso não depende da Presidência”, salientou.

Um outro assunto partilhado com o Presidente tem que ver com a Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (CEDEAO), mais concretamente a “grande dívida” em termos da taxa comunitária, em mais de 3 milhões de contos, indicou Orlando Dias, explicando que é uma taxa que advém de 0,5% das importações que deve ser canalizada para esta Comunidade.

Conforme o deputado, com esta dívida Cabo Verde não se sente confortável e fica prejudicado quanto à ocupação de cargos.

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