Até ontem, o maior partido da oposição não tinha recebido os documentos sobre o Orçamento do Estado para 2026. “É a primeira vez que isto acontece”, disse o novo líder parlamentar tambarina, Clóvis Silva, considerando tratar-se de “um facto político muito sério e relevante”.
O novo líder do Grupo Parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) criticou ontem o Movimento para a Democracia (MpD) pelo atraso na entrega dos documentos sobre o Orçamento do Estado para 2026 aos deputados da sua bancada.
As declarações de Clóvis Silva ocorreram após ser questionado pelos jornalistas sobre a posição do PAICV em relação à proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano, a ser discutida na sessão parlamentar desta semana.
Um atraso inexplicável
“É a primeira vez que isto acontece, estando nós na data que estamos agora. Este atraso deve-se, obviamente, a quem tem a responsabilidade de dar entrada ao Orçamento no Parlamento”, disse Clóvis Silva, acrescentando tratar-se de “um facto político muito sério e relevante”.
Para o líder parlamentar do PAICV, se “quem tem a responsabilidade de apresentar um dos instrumentos mais importantes para a gestão do nosso país não o faz a tempo”, deverá, “obviamente, assumir as suas responsabilidades”, esclarecendo que os deputados têm que estar preparados dado que é “imenso” o trabalho de apreciação do Orçamento do Estado.
O novo ano parlamentar tem início nesta quarta-feira, 08, com uma agenda centrada em reformas estruturantes no sistema jurídico-administrativo e no setor da educação.
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